No livro A lenda da imortalidade da alma, de Lucas Banzoli, capítulo 8, já disponibilizado, na sua versão revista e atualizada, há uma tentativa de mostrar que a doutrina do inferno é menos compatível com a bondade de Deus do que a do aniquilacionismo, feita sob o título: A oferta da salvação: convite ou ameaça?
O problema é que o raciocínio não conseguir ir tão longe assim. Vejamos.
Será que o
aniquilacionismo consegue deixar a questão diferente?
O condicionalista
ensinaria que Jesus salva do sofrimento e da morte eterna, enquanto os cristãos
sempre ensinaram que Jesus salva do sofrimento eterno que é a morte eterna.
É dito que a recompensa
de vida eterna passa a ser viver no céu. Mas, em passagens do evangelho Jesus
afirma a vida no céu, ao invés de falar da vida eterna, que são coisas
sinônimas. Assim é que diz que na casa do Pai há muitas moradas, e quando tiver
tudo preparado virá buscar-nos. O prêmio aqui é a vida no céu.
Ainda, o exemplo do
convite para uma visita para encontrar a pedra filosofal. O mesmo poderia ser
lido de outro ângulo, com resultado idêntico.
Alguém poderia convidar
outra pessoa dizendo que encontrou a fonte da felicidade. Ao fazer a visita
poderia beber e nunca mais ter sofrimentos e tristezas. Não parece formidável?
Sabendo que todos caminham para a perdição, para o opróbrio eterno, ouvir isso é um alívio, nada que lembre a ameaça.
Para entender melhor a questão, leia o tópico no livro citado.
Gledson Meireles.
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