Acompanhando o artigo que nega ao apóstolo João a autoria do quarto evangelho, e esperando a divulgação do suposto verdadeiro autor, estão disponibilizados abaixo alguns motivos importantes para continuar a defender que João apóstolo escreveu o quarto evangelho.
No artigo: Não, João não escreveu o quarto evangelho, os autores estão convictos de que o escritor do quarto evangelho não foi o apóstolo João.
Sendo uma publicação em um blog que tem por objetivo "refutar" o Catolicismo, o texto quer enfatizar que a tradição não é confiável nem nos assuntos secundários, que não são parte da doutrina.
No artigo: Não, João não escreveu o quarto evangelho, os autores estão convictos de que o escritor do quarto evangelho não foi o apóstolo João.
Sendo uma publicação em um blog que tem por objetivo "refutar" o Catolicismo, o texto quer enfatizar que a tradição não é confiável nem nos assuntos secundários, que não são parte da doutrina.
Por isso, é importante estar atento aos dados da
tradição, ainda que nesse ponto específico não tenha ligação com a fé e a
moral, mas para certificarmos que as afirmações tradicionais não são tão fáceis
de refutar, como alguns pensam.
Lendo as razões postas no artigo, não sendo
convencido, ainda, esperarei mais explicações. Por ora, contudo, asseverarei o
que a tradição sempre ensinou, ou seja, que o apóstolo João é o autor do quarto
evangelho.
A Enciclopédia Católica aponta alguns traços que devem ser do
autor do livro:
1) O autor deve ser um judeu palestino.
2) Deve ter conhecimento da cultura
helênica das classes altas.
3) O quarto evangelho evita mencionar João
e Tiago por nome.
4) Como evita o nome de João em Jo
1,37-40.
“Ora, Simão Pedro, junto a outro discípulo, seguia Jesus. Esse
discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo
Sacerdote.” (João 18,15) O sumo sacerdote era Caifás.
Ainda, há outros dados importantes:
O discípulo amado participou da ceia, reclinando-se sobre o peito de
Jesus. Era-lhe muito próximo. Era do número dos doze. Esse foi o discípulo quem
escreveu o quarto evangelho, como está em João 21,24.
Sabemos que:
1) Era conhecido do
sumo sacerdote Caifás.
2) Era o discípulo
amado de Jesus.
3) Foi esse que
escreveu o quarto evangelho.
4) Esse discípulo
estava ao pé da cruz, e recebeu Maria como mãe. (João 19,25-27)
Tudo aponta para João, nada indica que não seja João.
Jesus “pôs-se à mesa com os doze”. (Mt 26,20) A ceia foi feita “com seus
apóstolos”. (Lc 22,14) Jesus foi para o local da ceia “com os doze”. (Mc 14,17)
Quando Jesus anunciou que um dos doze iria traí-Lo, eles, UM POR UM,
perguntavam-se a si mesmos se acaso eram eles.
A respeito da dúvida sobre quem seria o traidor, o texto deixa claro que
os apóstolos pensavam em alguém que não pertencia ao grupo. Por isso, Jesus
afirma que “um de vós” e “um dos doze”, como duas expressões sinônimas, assim
como são sinônimas as expressões “que come comigo” e “que põe a mão no mesmo
prato comigo”.
O dono da casa não era apóstolo, não era outro discípulo, ou seja,
alguém que seguia Jesus em Seu ministério, certamente. Era um conhecido, que a
Providência Divina preparou para o momento da ceia. Se fosse esse “dono da casa”
o discípulo amado, fica a explicar o motivo dos apóstolos não o conhecerem
ainda, após três anos de ministério, um discípulo oculto, mas tão manifesto,
uma vez que os evangelhos mostram o apóstolo que Jesus amava andando com Pedro,
a par de tudo o que ocorria.
No momento mesmo da ceia é evidente que Pedro conhecia muito bem o
discípulo amado, fazendo um sinal para que o mesmo perguntasse a Jesus sobre a
identidade do traidor. E, antes, ficou também evidente que Pedro não conhecia o
dono da casa.
A menção “discípulos” e os “doze” são sinônimas, visto que os dois
discípulos, segundo Marcos, que vão procurar o local da ceia são os apóstolos
Pedro e João. (Marcos 14, 12; Lucas 22,7) Os discípulos nessa passagem são os
mesmos apóstolos. Cada objeção cai por terra pela autoridade da Bíblia Sagrada.
Um fato, portanto, deve ser observado, pela certeza que a Bíblia
confere: o apóstolo amado era um dos apóstolos de Jesus.
“Pedro, voltando-se, viu que o seguia o discípulo que Jesus amava,
aquele que, na ceia, se reclinara sobre seu peito e perguntara: “Senhor, quem é
que te vai entregar?”. (João 21,20) O que significa reclinar-se ao peito nessa
passagem?
O texto de João 21,20 afirma que o discípulo amado perguntou ao Senhor
quem o iria trair. Essa pergunta foi feita porque Simão Pedro pediu a esse
discípulo, que estava sentado mais próximo de Jesus, que fizesse a pergunta.
Nesse momento, ele “reclinando-se sobre o peito de Jesus, diz-lhe: quem é,
Senhor?”.
Assim, o “reclinar” sobre o peito de Jesus foi o momento em que ele
inclina-se para perguntar, e não apenas por estar acompanhando Jesus na ceia,
uma expressão que teria o simples sentido de estar perto dele ou ao seu lado.
Significa, antes, um reclinar-se mesmo, para fazer uma pergunta discreta, sem
que os outros ouvissem. Vê-se que Pedro fez sinal, o que explica que o
discípulo amado fez a pergunta em voz baixa.
“Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e foi quem as
escreveu: e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”. (João 21,24)
Assim, esse discípulo estava na ceia, foi com Pedro no sepulcro, estava
com Pedro na aparição de João 21,7, sendo o que reconheceu Jesus naquele
momento.
João era filho de Zebedeu, e tinha um irmão chamado Tiago. Os dois foram
escolhidos para serem apóstolos, e foram chamados Boanerges. (Mc 3,17). Lucas
apenas cita os nomes “Tiago, João”, sem maiores explicações.
Mateus afirma que Jesus passou junto ao mar e viu dois irmãos: “Tiago,
filho de Zebedeu e seu irmão João.” (Mt 4,18)
A narrativa de João é diversa em sua apresentação. Ele chama João
Batista apenas de “João”. Dois discípulos de João seguem a Jesus.
Em Lucas 22,8 vemos Jesus enviar Pedro e João para preparar a páscoa. Um
homem foi encontrado, entrou em uma casa, e os discípulos o seguiram, conversou
com o dono da casa para saber em que sala Jesus iria comer “a páscoa com meus
discípulos”. Não diz que mais pessoas participariam, porque a páscoa seria
realizada em uma casa de Jerusalém. Jesus pediu uma sala para cear com os apóstolos,
indicando que se tratava de um lugar reservado só para Jesus e os apóstolos. De
fato, à mesa estava Jesus com seus apóstolos, como está no verso 14 de Lucas
22.
Pelo relato evangélico sabemos que os apóstolos não conheciam nem o
homem que vinha com uma bilha de água, nem o dono da casa, que não é nomeado
por Jesus, e que os apóstolos não sabiam onde morava.
Talvez queiram convencer que o autor do quarto evangelho foi Tiago,
o bispo de Jerusalém, que era parente de Jesus, chamado Seu "irmão".
Se for o que pretendem, pelo menos será interessante ver a trajetória que será
feita para justificar isso.
O autor afirma que a Bíblia passa indícios “de que João não pode ter
sido o autor.”
1ª razão: seria o fato de o discípulo ser conhecido
do sumo sacerdote. Sendo ele ainda muito jovem e morador distante da cidade de
Jerusalém, de origem humilde, e outras coisas, não haveria possibilidade de ter
conhecido o sumo sacerdote e ser ainda estimado por ele. Seria impossível João
ter conhecido Caifás: “não tinha chance nenhuma”. E Joao 21,24 seria a prova suficiente.
Se João tornou-se discípulo com 12 anos, quando Jesus
morreu ele já estaria com 15 anos de idade. Se ser acompanhado pela mãe é um
sinal de que eram muito novos os filhos, como o autor diz ser o caso indicado
em Mateus 20,20, os “irmãos” de Jesus tinham bem menos idade que trinta e três.
Talvez entre os 12 e os 15 anos em média. Seria por isso que estavam sempre
acompanhados de Maria. Ela estaria cuidando deles, e não o contrário, caso
fossem adultos.
Mas, é preciso refletir por um momento uma
suposição, que é considerada “fato” pela maioria dos protestantes. Diz respeito
à asserção de que Maria teve “outros” filhos. É preciso tratar dessa tese (que
já foi refutada neste blog, mas vou refutar novamente), já que parece depender
dela a existência de um autor do quarto evangelho que não seja apóstolo, que
tenha influência em Jerusalém, que tenha levado Maria para casa e cuidado dela,
para que não seja João.
Se Maria tivesse tido outros filhos, isso deveria
ter ocorrido após Jesus ter a idade de 12 anos, já que nesse tempo não havia
filho nenhum. Isso é o que depreende-se da leitura dos evangelhos.
Começando por aí, aos 30 anos Jesus poderia ter
“irmãos” (se esse fosse o caso, pois não é) de no máximo 18 anos, supondo o
máximo de idade. Como são quatro os parentes homens: Tiago, José, Judas e
Simão, supondo que esses fossem os “mais velhos”, antes das irmãs, que são pelo
menos duas, Maria teria tido no mínimo 6 gravidezes após Jesus ter doze anos.
Assim, até aos 18 anos de Cristo ela teria estado gerando filhos e filhas.
O 1º filho quando o Senhor tinha 12 anos (mera
suposição sobre um caso que sabemos não ter existido, visto que Jesus foi filho
único). Maria teria subido grávida a Jerusalém para a festa da páscoa.
O 2º quando o Senhor tinha 13 anos.
O 3º quando o Senhor tinha 14 anos.
O 4º quando o Senhor tinha 15 anos.
A 5ª filha quando o Senhor tinha 16 anos.
A 6ª filha quando o Senhor tinha 17 anos.
Quando o Senhor Jesus tinha 27 anos, seu suposto
irmão nascido depois dEle teria 15 anos. O segundo 14 anos, o terceiro 13 anos,
o quarto 12 anos, a quinta irmã 11 anos e a sexta 10 anos, se for somente duas,
pois há possiblidade que, conforme as Escrituras, “todas” as irmãs seja
referência a mais de duas. Assim, haveria mais outras, uma de 9 anos, pelo
menos, e assim por diante. Perfazendo o mínimo de 6 filhos, com possibilidade
de 7 ou mais.
O irmão de 15 anos seria o primeiro citado, Tiago.
Se não for José, já que aparece citado sozinho como referência também.
Quando Cristo foi crucificado, ele teria 21 anos,
no máximo. Os outros teriam talvez 20, 19, 18, 17, 16. Quando o Senhor formou o
grupo dos 12 apóstolos ele teria 18 anos, sendo a idade máxima possível.
Dessa forma, Maria andava com esses parentes do
Senhor, conhecidos por nomes nos evangelhos, que teriam a idade de 18 anos, 17
anos, 16 anos 15 anos. Ainda teriam as parentas, de 14 e 13 anos, que nunca são
citadas andando com Maria. E é possível que havia uma de 12 anos. Onde elas
estavam? Onde ficavam?
“Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a
festa da páscoa”. (Lucas 2,41)
Sabendo que todos os anos José e Maria iam a
Jerusalém, durante muito tempo Maria sempre teria ido com filhos pequenos e
grávida. Por exemplo, na primeira páscoa após o nascimento de Jesus, ela teria
ido com Jesus ainda bebê e grávida do seu suposto segundo filho.
Quando o Senhor Jesus tinha dois anos, teria ido
com Ele, mais um irmão de quase 1 ano e possivelmente grávida de seu terceiro
filho, e assim por diante.
Estamos seguindo o evangelho para fundamentar a
suposição de que esses “irmãos” teriam nascido após Jesus ter 12 anos. Se
alguém objetar que isso não é necessário, e que antes mesmo já havia nascido
outros filhos, então Maria e José teriam subido para a festa da Páscoa com
crianças de 11, 10, 9, 8, 7 e 6 anos, supondo que a idade de diferença seja de
apenas um ano entre cada uma delas. No tempo da crucificação, teriam 32, 31,30,
29,28 e 27 anos.
Suponhamos o nascimento de filhos com certa “folga”
de tempo de geração. Considerando o nascimento de Jesus em dezembro do ano 1.
Dezembro ano 1: Jesus nasce.
Novembro próximo, ano 2: teria nascido o SEGUNDO
filho.
Outubro ano 3: teria nascido o TERCEIRO filho.
Setembro ano 4: teria nascido o QUARTO filho.
Agosto ano 5: teria nascido o QUINTO filho.
Julho ano 6: teria nascido a QUINTA filha.
Junho ano 7: teria nascido a SEXTA filha.
Aos 6 anos Jesus teria 6 irmãos. Aos 12 anos seus
irmãos teriam 11, 10, 9, 8, 7 e 6 anos de idade. Ou Maria e José só começaram a
ir a Jerusalém nesse tempo, com Jesus aos 6 anos e um recém-nascido, e mais
cinco criancinhas de 5, 4, 3, 2 e 1 ano, ou só reiniciou a participar da festa
mais tarde, quando o menor já estava mais desenvolvido, pelo menos quando do
Senhor tinha 8 anos. É preciso considerar que a Escritura fala que “todos os anos” eles iam de Jerusalém para
participar da festa, o que já é estranho pensar que ficaram anos sem ir, ou que
foram todos os anos nessas condições difíceis. De qualquer forma é forçada
demais essa interpretação.
Podem ser percebidas as dificuldades de uma viagem
de Nazaré a Jerusalém, todos os anos, com tantas crianças pequenas, juntando a
isso os dias de participação da festa e a viagem de volta para casa. Não é
impossível que isso ocorra, mas é muito improvável.
Se supormos que a primeira especulação, a de que
Maria somente começou a gerar “outros” filhos após Jesus ter 12 anos, fica
difícil de imaginar o motivo de estar há tanto tempo (12 anos) sem gerar nenhum
bebê, visto que ela não era estéril, e não havia o costume de prevenir
gravidez, ainda mais entre o povo judeu, para o qual a geração de filhos é um
sinal de bênção.
Outro problema é que a Bíblia indica que são José
faleceu antes do início da vida pública de Jesus, não se sabe quanto tempo
antes, e que assim Maria teria vivido uma situação mais difícil cuidando de
tantos filhos sozinha.
Além do mais, essas suposições contradizem a Bíblia
e, portanto, não possuem nenhum valor.
O autor afirma que a Bíblia
passa indícios “de que João não pode ter sido o autor.”
1ª razão: seria o fato de o
discípulo ser conhecido do sumo sacerdote. Sendo ele ainda muito jovem e
morador distante da cidade de Jerusalém, de origem humilde, e outras coisas,
não haveria possibilidade de ter conhecido o sumo sacerdote e ser ainda
estimado por ele. Seria impossível João ter conhecido Caifás: “não tinha chance
nenhuma”. E Joao 21,24 seria a prova
suficiente.
Se João tornou-se discípulo
com 12 anos, quando Jesus morreu ele já estaria com 15 anos de idade. Se ser
acompanhado pela mãe é um sinal de que eram muito novos os filhos, como o autor
diz ser o caso indicado em Mateus 20,20, os “irmãos” de Jesus tinham bem menos
idade que trinta e três. Talvez entre os 12 e os 15 anos em média. Seria por
isso que estavam sempre acompanhados de Maria. Ela estaria cuidando deles, e
não o contrário, caso fossem adultos.
Mas, é preciso refletir por
um momento uma suposição, que é considerada “fato” pela maioria dos protestantes.
Diz respeito à asserção de que Maria teve “outros” filhos.
Se Maria tivesse tido outros
filhos, isso deveria ter ocorrido após Jesus ter a idade de 12 anos, já que
nesse tempo não havia filho nenhum. Isso é o que depreende-se da leitura dos
evangelhos.
Começando por aí, aos 30
anos Jesus poderia ter “irmãos” (se esse fosse o caso, pois não é) de no máximo
18 anos, supondo o máximo de idade. Como são quatro os parentes homens: Tiago,
José, Judas e Simão, supondo que esses fossem os “mais velhos”, antes das
irmãs, que são pelo menos duas, Maria teria tido no mínimo 6 gravidezes após Jesus
ter doze anos. Assim, até aos 18 anos de Cristo ela teria estado gerando filhos
e filhas.
O 1º filho quando o Senhor
tinha 12 anos (mera suposição sobre um caso que sabemos não ter existido, visto
que Jesus foi filho único). Maria teria subido grávida a Jerusalém para a festa
da páscoa.
O 2º quando o Senhor tinha
13 anos.
O 3º quando o Senhor tinha
14 anos.
O 4º quando o Senhor tinha
15 anos.
A 5ª filha quando o Senhor
tinha 16 anos.
A 6ª filha quando o Senhor
tinha 17 anos.
Quando o Senhor Jesus tinha
27 anos, seu suposto irmão nascido depois dEle teria 15 anos. O segundo 14 anos,
o terceiro 13 anos, o quarto 12 anos, a quinta irmã 11 anos e a sexta 10 anos,
se for somente duas, pois há possiblidade que, conforme as Escrituras, “todas”
as irmãs seja referência a mais de duas. Assim, haveria mais outras, uma de 9
anos, pelo menos, e assim por diante. Perfazendo o mínimo de 6 filhos, com
possibilidade de 7 ou mais.
O irmão de 15 anos seria o
primeiro citado, Tiago. Se não for José, já que aparece citado sozinho como
referência também.
Quando Cristo foi crucificado,
ele teria 21 anos, no máximo. Os outros teriam talvez 20, 19, 18, 17, 16.
Quando o Senhor formou o grupo dos 12 apóstolos ele teria 18 anos, sendo a
idade máxima possível.
Dessa forma, Maria andava
com esses parentes do Senhor, conhecidos por nomes nos evangelhos, que teriam a
idade de 18 anos, 17 anos, 16 anos 15 anos. Ainda teriam as parentas, de 14 e
13 anos, que nunca são citadas andando com Maria. E é possível que havia uma de
12 anos. Onde elas estavam? Onde ficavam?
“Seus pais iam todos os anos
a Jerusalém para a festa da páscoa”. (Lucas 2,41)
Sabendo que todos os anos
José e Maria iam a Jerusalém, durante muito tempo Maria sempre teria ido com
filhos pequenos e grávida. Por exemplo, na primeira páscoa após o nascimento de
Jesus, ela teria ido com Jesus ainda bebê e grávida do seu suposto segundo
filho.
Quando o Senhor Jesus tinha
dois anos, teria ido com Ele, mais um irmão de quase 1 ano e possivelmente grávida
de seu terceiro filho, e assim por diante.
Estamos seguindo o evangelho
para fundamentar a suposição de que esses “irmãos” teriam nascido após Jesus
ter 12 anos. Se alguém objetar que isso não é necessário, e que antes mesmo já
havia nascido outros filhos, então Maria e José teriam subido para a festa da
Páscoa com crianças de 11, 10, 9, 8, 7 e 6 anos, supondo que a idade de
diferença seja de apenas um ano entre cada uma delas. No tempo da crucificação,
teriam 32, 31,30, 29,28 e 27 anos.
Suponhamos o nascimento de
filhos com certa “folga” de tempo de geração. Considerando o nascimento de
Jesus em dezembro do ano 1.
Dezembro ano 1: Jesus nasce.
Novembro próximo, ano 2: teria
nascido o SEGUNDO filho.
Outubro ano 3: teria nascido
o TERCEIRO filho.
Setembro ano 4: teria nascido
o QUARTO filho.
Agosto ano 5: teria nascido
o QUINTO filho.
Julho ano 6: teria nascido a
QUINTA filha.
Junho ano 7: teria nascido a
SEXTA filha.
Aos 6 anos Jesus teria 6
irmãos. Aos 12 anos seus irmãos teriam 11, 10, 9, 8, 7 e 6 anos de idade. Ou
Maria e José só começaram a ir a Jerusalém nesse tempo, com Jesus aos 6 anos e
um recém-nascido, e mais cinco criancinhas de 5, 4, 3, 2 e 1 ano, ou só reiniciou
a participar da festa mais tarde, quando o menor já estava mais desenvolvido,
pelos menos quando do Senhor tinha 8 anos. É preciso considerar ques a
Escritura fala que “todos os anos” eles
iam de Jerusalém para participar da festa, o que já é estranho pensar que
ficaram anos sem ir, ou que foram todos os anos nessas condições difíceis. De
qualquer forma é forçada demais essa interpretação.
Podem ser percebidas as
dificuldades de uma viagem de Nazaré a Jerusalém, todos os anos, com tantas
crianças pequenas, juntando a isso os dias de participação da festa e a viagem
de volta para casa. Não é impossível que isso ocorra, mas é muito improvável. A prova é que o evangelho deixa claro que Jesus era filho único de Maria.
Se supomos que a primeira
especulação, a de que Maria somente começou a gerar “outros” filhos após Jesus
ter 12 anos, fica difícil de imaginar o motivo de estar há tanto tempo (12 anos)
sem gerar nenhum bebê, visto que ela não era estéril, e não havia o costume de
prevenir gravidez, ainda mais entre o povo judeu, para o qual a geração de
filhos é um sinal de bênção.
Outro problema é que a
Bíblia indica que são José faleceu antes do início da vida pública de Jesus,
não se sabe quanto tempo antes, e que assim Maria teria vivido uma situação mais
difícil cuidando de tantos filhos sozinha.
Além do mais, essas suposições
contradizem a Bíblia e, portanto, não possuem nenhum valor.
Considerando a data de
nascimento de João, no ano 6, ele viveu até a idade de 94 anos, tendo morrido
ano 100. Essa é uma idade altamente provável, ainda que em uma época de
expectativa de vida inferior, o que ocorre em menor quantidade, mas sempre, em
todas as épocas.
Nota: Se Jesus nasceu em 7 a. C. (de 7 a 4 a. C.) e João em 15 d. C. (6 a 15 d. C.), quando o Senhor Jesus tinha 30 anos, no início do ministério público, João tinha somente 8 anos de idade, tendo nascido em 14 d. C. Essa data, portanto, é impossível. Uma criança não sairia para seguir um mestre com tanta autonomia como os evangelhos mostram que aconteceu.
Nota: Se Jesus nasceu em 7 a. C. (de 7 a 4 a. C.) e João em 15 d. C. (6 a 15 d. C.), quando o Senhor Jesus tinha 30 anos, no início do ministério público, João tinha somente 8 anos de idade, tendo nascido em 14 d. C. Essa data, portanto, é impossível. Uma criança não sairia para seguir um mestre com tanta autonomia como os evangelhos mostram que aconteceu.
Ele deve ter nascido mesmo por
volta do ano 6, e tinha aproximadamente 16 ou 17 anos quando seguiu Jesus.
Acima referi 18 como o máximo.
Tendo em conta que os
chamados irmãos de Jesus (se fossem filhos de Maria) mais provavelmente só poderiam ter sido gerados após Ele ter 12 anos, o mais velho teria
quase a mesma idade de João. Todos teriam nascido após o ano 5 d. C.
Gledson Meireles.
prólogo anti-marcionita do evangelho de João.
ResponderExcluirSeculo 2 D.C
O evangelho de João foi publicado e entregue às igrejas pelo próprio João quando ele ainda estava vivo, conforme o relato de Papia de Hierópolis, discípulo amado de João cujo relato está em seus cinco livros exegéticos. Ele escreveu o evangelho de João ditado pelo próprio João.
João, o discípulo do Senhor, o mesmo que descansara no Seu peito, publicou também o Evangelho, durante a sua permanência em Éfeso.
ResponderExcluirIreneu-180 D.C
Irineu-Contra as Heresias.
O quarto Evangelho é o de João, um dos discípulos. Questionado por seus condiscípulos e bispos, disse: “Andai comigo durante três dias a partir de hoje e que cada um de nós conte aos demais aquilo que lhe for revelado”. Naquela mesma noite foi revelado a André, um dos apóstolos, que, de conformidade com todos, João escrevera em seu nome.
ResponderExcluirCanon de Muratori-170 D.C.
“Mas aquele João, depois de tudo, consciente de que os fatos exteriores encontravam-se relatados nos evangelhos, a pedido de seus discípulos..compôs um evangelho espiritual”.
ResponderExcluirClemente de Alexandria- Seculo III.
João ensina de uma forma geral, no seu Evangelho, dizendo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estaca com Deus, e o Verbo era Deus.
ResponderExcluirOrigenes- Seculo III D.C.
João em seu Evangelho, ele nos demonstra o que Ele existia antes de ser feito carne: ‘No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus’
ResponderExcluirTertuliano- Seculo III.
"João, o apóstolo a quem Jesus amava, filho de Zebedeu e irmão de Tiago-aquele a quem Herodes, após a paixão de Cristo, mandou decapitar-escreveu um evangelho a pedido dos bispos da Ásia, contra a doutrina de Cerintus e outros hereges, especialmente em oposição ao então crescente dogma dos ebionitas, os quais afirmavam que Jesus não existia antes de Maria."
ResponderExcluirJeronimo -Século IV D.C.
Todos os Pais da Igreja do Seculo II,III e IV que conheço afirmam que o Apostolo João Discipuço de Jesus escreveu o Evangelho de João.
ResponderExcluirMaria não era virgem. A origem desta heresia é que a Igreja Diabólica confunde castidade com pureza. Sexo não é pecado dentro do casamento!
ResponderExcluirO seu texto ficou uma bosta! Vc escreveu a mesma coisa duas vezes e seus argumentos são ridículos. Vc é um baita picareta. Fui conferir as citações bíblicas que vc fez e é tudo mentira! Vc distorce as coisas. A teologia bostólica romana é uma merda. A missa é um culto satânico e eu odeio a Igreja Católica. E todo catrouxa vai pro inferno!
Caríssimo, Maria foi virgem apenas para formar Jesus, para não haver confusão de quem era o pai do Salvador, se não o próprio Deus. Depois disso, ela teve seus filhos com José normalmente - ou seja, através do ato sexual. A prova é qdo anunciam a chegada da sua mãe e irmãos qdo ele estava em meio a uma pregação Não faz sentido o autor citar irmãos na companhia de Maria se não for para deixar claro que ele tinha irmãos de seus pais terrestres. João sem dúvidas escreveu o livro que leva seu nome. Ele deixa várias pistas ao longo do 4º evangelho que revela sua autoria. Aí realmente só não enxerga quem quer causar confusão na mente dos incautos...
ResponderExcluirOlá amigo,
Excluirtente entender como foi explicado no artigo.
Caso tenha argumento que responda ao que foi colocado, apresente o argumento
Obrigado.
Gledson.
..Agora, assinalemos os escritos provindos incontestavelmente deste apóstolo(João).
ResponderExcluirEm primeiro lugar, sem dúvida, há de ser recebido o Evangelho segundo João, reconhecido por
todas as Igrejas (de Cristo)debaixo do céu. Com razão, os antigos colocam-no em quarto lugar, após os três
outros,..
Eusébio de Cesareia-História Eclesiastica-Seculo IV.