O
autor afirma que a aceitação da Bíblia entre os protestantes evangélicos como
regra de fé e prática estava passando por momentos difíceis. Nunca a Bíblia foi
tão citada, nunca foi tão divulgada. No entanto, “nunca se desrespeitou tanto a
Palavra de Deus como atualmente”, escreve Solano Portela em 1998.
Isso
é interessante, pois os ataques à Bíblia no nível acadêmico foi fruto de
estudos de teólogos protestantes. Esse uso das Sagradas Escrituras, constante e
veementemente reafirmado nas igrejas protestantes, caminha ao lado de desrespeito,
desconhecimento e ataques à sua verdade.
Na
Igreja Católica não ocorre isso, e os teólogos que enveredaram pelos caminhos
da alta crítica foram influenciados por essa onda de estudos protestantes.
É
oportuno afirmar que no século 16, entre os protestantes havia grupos que
diminuíam o valor da Bíblia, e os apologistas cristãos católicos saíam em sua
defesa. De fato, a verdade da Bíblia é constantemente defendida na santa Igreja
Católica Apostólica Romana.
Ao
se referir ao fato do que acontecia no século dezesseis, o autor escreve que a
Igreja Católica tem a tradição oral, os reformadores radicais tinha a palavra
interior, outras denominações têm novas revelações do Espírito, e os reformados
se fundamentam inteiramente nas Escrituras.
Diante
disso, é preciso novamente lembrar que os teólogos e apologistas católicos
naqueles tempos defenderam a Bíblia diante daqueles reformadores radicais que
baseavam a doutrina na “palavra interior”, e exaltavam a Bíblia de modo máximo,
como foi sempre praxe na Igreja Católica.
A diferença que há no Protestantismo oficial é que a Bíblia foi tornada única regra infalível de fé e prática, ao passo que na Igreja Católica a mesma é regra de fé em companhia da tradição e do magistério.
Gledson Meireles.
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