sexta-feira, 26 de julho de 2024

Refutando argumentos protestantes sobre Mateus 1, 25

 

Jesus deixará de reinar? Argumento do “até que”, em 1 Coríntios 15, 25.


O protestante Rafael afirma que haverá alteração no estado das coisas, e por isso Cristo deixará de reinar.

Mas, o argumento ainda permanece de pé. O reino de Cristo é eterno, e mesmo quando Ele entregar o reino ao Pai ele reinará com o Pai para sempre. Ou seja, Cristo reina de uma forma e de outra. Ele reina até que Seus inimigos sejam colocados debaixo de Seus pés, e depois reina com o Pai. Houve alteração das coisas, mas Jesus reina sempre. É essa a força do argumento.

De fato, São Paulo não está tratando do futuro, mas enfatizando que até que todos os inimigos sejam subjugado, Cristo deve reinar. E não é o objetivo explicar que haverá alteração, ou forma de reinar, mas apenas enfatizar esse presente reinado de Cristo. Eis outra força do argumento.

Após isso, vamos a 1 Timóteo 4, 13: “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.

O apologista protestante afirma que explicará o óbvio do óbvio. Há diferença entre 1 Tm 4, 13 e Mt 1, 25, que até uma criança  de 7 anos da EBD sabe explicar.

A explicação é que em 1 Tm 4, 13 se trata de instruções de coisas futuras, ou seja, é uma exortação que não significa que mesmo após a chegada de São Paulo, Timóteo deverá continuar a ler, exortar e ensinar. Ou seja, é o mesmo que o argumento católico está ensinando: o até que aqui não indica nenhuma mudança de coisas.

Então, o protestante admite que há contexto em que até que não indica nenhuma alteração.

Mas, em Mateus 1, 25 afirma sobre coisas passadas, e assim o evangelista estaria falando do que havia ocorrido antes e depois, sabendo da mudança. Será? Qual o assunto em questão? Ele estava falando que antes José não a conheceu, mas depois sim? É óbvio que não. O assunto não é esse. O evangelista não quis indicar que houve um tempo em que José não conheceu, mas que conheceu depois, mas apenas indicar que não houve nenhum envolvimento humano na concepção de Jesus. Não trata de outra questão.

Se a Bíblia se preocupa em mostrar que José não conheceu Maria nem mesmo durante a gravidez, é um argumento a mais a favor da virgindade dela, que serve para destruir a argumentação da mente caída e impregnada pelo pecado, e que deve ser, quanto mais nessas questões espirituais, iluminada pela fé na Palavra de Deus.

Assim, a virgindade de Maria é mais um argumento a favor da concepção virginal de Jesus, já que ela concebeu virgem, teve toda a geração de Jesus em seu ventre enquanto virgem, e assim continuou virgem, de modo que as gerações posteriores não tivessem a mínima dúvida da concepção virginal de Jesus.

Quanto à explicação de que Maria disse que até aquele momento ela não tinha tido relação sexual é outra tentativa de fracassada de tentar explicar a pergunta de Maria ao anjo: como se dará isso se não conheço homem? Ou seja, para essa explicação protestante ela apenas disse: como ficarei grávida se até agora não tive relação sexual? Isso mostra o quão desesperado é tentar explicar essa passagem.

A virgem Maria estava noiva, e logo iria casar-se. Assim, não é razoável dizer “até agora não conheci homem, como vou ficar grávida”, porque o anjo afirma que a concepção é futura, e futuramente a virgem Maria sabia como iria acontecer naturalmente uma concepção (vídeo).

Gledson Meireles.

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