Jesus
deixará de reinar? Argumento do “até que”, em 1 Coríntios 15, 25.
O
protestante Rafael afirma que haverá alteração no estado das coisas, e por isso
Cristo deixará de reinar.
Mas,
o argumento ainda permanece de pé. O reino de Cristo é eterno, e mesmo quando
Ele entregar o reino ao Pai ele reinará com o Pai para sempre. Ou seja, Cristo
reina de uma forma e de outra. Ele reina até que Seus inimigos sejam colocados
debaixo de Seus pés, e depois reina com o Pai. Houve alteração das coisas, mas
Jesus reina sempre. É essa a força do argumento.
De
fato, São Paulo não está tratando do futuro, mas enfatizando que até que todos
os inimigos sejam subjugado, Cristo deve reinar. E não é o objetivo explicar
que haverá alteração, ou forma de reinar, mas apenas enfatizar esse presente
reinado de Cristo. Eis outra força do argumento.
Após
isso, vamos a 1 Timóteo 4, 13: “Persiste
em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.”
O
apologista protestante afirma que explicará o óbvio do óbvio. Há diferença
entre 1 Tm 4, 13 e Mt 1, 25, que até uma criança de 7 anos da EBD sabe explicar.
A
explicação é que em 1 Tm 4, 13 se trata de instruções de coisas futuras, ou
seja, é uma exortação que não significa que mesmo após a chegada de São Paulo,
Timóteo deverá continuar a ler, exortar e ensinar. Ou seja, é o mesmo que o
argumento católico está ensinando: o até que aqui não indica nenhuma mudança de
coisas.
Então,
o protestante admite que há contexto em que até
que não indica nenhuma alteração.
Mas,
em Mateus 1, 25 afirma sobre coisas passadas, e assim o evangelista estaria
falando do que havia ocorrido antes e depois, sabendo da mudança. Será? Qual o
assunto em questão? Ele estava falando que antes José não a conheceu, mas
depois sim? É óbvio que não. O assunto não é esse. O evangelista não quis
indicar que houve um tempo em que José não conheceu, mas que conheceu depois,
mas apenas indicar que não houve nenhum envolvimento humano na concepção de
Jesus. Não trata de outra questão.
Se
a Bíblia se preocupa em mostrar que José não conheceu Maria nem mesmo durante a
gravidez, é um argumento a mais a favor da virgindade dela, que serve para
destruir a argumentação da mente caída e impregnada pelo pecado, e que deve
ser, quanto mais nessas questões espirituais, iluminada pela fé na Palavra de
Deus.
Assim,
a virgindade de Maria é mais um argumento a favor da concepção virginal de
Jesus, já que ela concebeu virgem, teve toda a geração de Jesus em seu ventre
enquanto virgem, e assim continuou virgem, de modo que as gerações posteriores
não tivessem a mínima dúvida da concepção virginal de Jesus.
Quanto
à explicação de que Maria disse que até aquele momento ela não tinha tido
relação sexual é outra tentativa de fracassada de tentar explicar a pergunta de
Maria ao anjo: como se dará isso se não conheço homem? Ou seja, para essa
explicação protestante ela apenas disse: como ficarei grávida se até agora não
tive relação sexual? Isso mostra o quão desesperado é tentar explicar essa
passagem.
A
virgem Maria estava noiva, e logo iria casar-se. Assim, não é razoável dizer “até
agora não conheci homem, como vou ficar grávida”, porque o anjo afirma que a concepção
é futura, e futuramente a virgem Maria sabia como iria acontecer naturalmente
uma concepção (vídeo).
Gledson Meireles.
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