Depois dele, foi João Calvino o que levou a cabo esse
trabalho em Genebra.
Zwínglio era sobrinho de um sacerdote, talentoso para música,
admirador dos pagãos da antiguidade, chegando a considerar muitos como salvos e ao lado dos santos cristãos, era humanista.
Tornou-se sacerdote em 1506, estudou grego e fez estudo
científico do Novo Testamento.
Não era interessado em teologia como era em humanidades.
Era bom pregador, um humanista bíblico, como Erasmo.
Explicava a doutrina de São Paulo através do platonismo e do
estoicismo, centrado mais na ética de Paulo.
Reconheceu somente as Escrituras como regra de fé e prática.
Introduziu na liturgia a liberdade de escolher os textos bíblicos para leitura,
traço que ficou na Igreja Reformada.
Em 1519 tornou-se reformador, combinando o espírito da
renascença com os ideais da reforma.
Com tendência racionalista interpretou ritos e cerimônias em
seu sentido puramente espiritual; afirmou que o Espírito Santo age diretamente no
coração.
Desejava reformar a política, como fazia com a Igreja.
Ressaltava a Vontade de Deus, ao invés disso, Lutero
enfatizava o Amor de Deus.
Ensinou que a salvação
depende dos decretos de Deus.
O pecado original seria apenas uma doença moral.
Casou em 1522 e somente em 1524 fez público esse casamento.
Foi contrário ao uso das imagens, em 1523.
A missa foi celebrada até 1525.
Perseguiu os anabatistas de 1524 a 1529.
Sua reforma, após a morte de Ecolampadius, foi absorvida pelo
Calvinismo.
Dados conforme Qualben,
A History of the Christian Church, Cap. XI. Wipf & Stock, Eugene, Oregon.
Gledson Meireles.
A Suíça católica do tempo de Zwínglio tinha muita liberdade. A
condição educacional era baixa, e o humanismo estava presente nas maiores
cidades. Zwínglio foi aluno de Tomás Wyttenbach (1472-1526) do qual aprendeu a
autoridade exclusiva da Escritura, a morte de Cristo como preço único do perdão
e a inutilidade das indulgências.
Em 1518: “Nessa época, sua vida privada não estava livre de
recriminações pela quebra do voto de castidade”.
“Foi em 1522 que sua vigorosa obra reformadora teve início.”
Quanto às cerimônias e ordem do culto antigo as reformas eram
mais radicais que as de Lutero. Seu ajudante era Leo Jud (1482-1542), seu
ministro associado.
Em outubro de 1523 foi feito o debate sobre a missa e o uso
de imagens. (Nota: A política de ações graduais de Zwíngio foi uma estratégia
para mudar as coisas sem a percepção clara do povo.)
Em Estrasburgo: optou pelo ponto de vista zuingliano e não
pelo luterano. A cidade começou no protestantismo em 1521, por Mateus Zell
(1477-1548), a partir de 1523 Wolfgang Köpfel ou Capito (1478-1541) e por
Martinho Bucer (1491-1551), completando em 1529.
Tese de Hoen, advogado, em 1521, sobre a Ceia, interpretando
as palavras isto é como isto significa, tese que influenciou Zwínglio em 1523.
Em 1526, amargas controvérsias.
Na controvérsia de Lutero e Bugenhagem contra Zwínglio e
Ecolampádio teve como resultado que cada um considerava o outro não cristão.
Zwínglio foi sucedido pelo líder Henrique Bullinger
(1504-1575). O movimento Suíço foi modificado totalmente por Calvino. As Igrejas
que foram “filhas espirituais dele, e por conseguinte de Zuínglio, receberiam
por fim o nome de “Reformadas”, para se distinguirem das “Luteranas.”
(Fonte: História da Igreja Cristã, W. Walker.)
Gledson Meireles.
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