A Confissão de Augsburgo
ensina que os homens são gratuitamente justificados por causa de Cristo, através
da fé, quando eles creem que eles são recebidos em favor, e que seus pecados
são perdoados por causa de Cristo.” Essa fé é imputada por justiça. São citados
Romanos 3 e 4.
A Defesa da Confissão de
Augsburgo responde aos católicos que “os homens obtém a remissão dos pecados
não por causa dos seus próprios méritos, mas gratuitamente por causa de Cristo,
através da fé em Cristo”. Afirma que essas duas afirmações são rejeitadas.
A doutrina da justificação “ilumina
e amplia a honra de Cristo”. Afirma que os adversários não entendem o que é
remissão dos pecados, nem fé, graça e justiça.
Que fé em Cristo justifica.
“Isso acontece se eles creem
na promessa de Cristo, que por Sua causa nós temos remissão dos pecados. Essa
fé, encorajando e consolando nesses medos, recebe remissão dos pecados,
justifica, ressuscita.”[1]
Afirma que os adversários
imaginam a recepção do Espírito Santo através dos sacramentos, ex opere operato “sem um boa emoção no
recipiente”.
Quanto ao hábito do amor,
afirma que os adversários afirmam que esse é merecido por obras. Afirma que os
anabatistas ensinam o mesmo.
De Romanos 1,16 e 10,17
conclui que a fé justifica. Explica o que é e o que não é a fé. “Mas, crer é
confiar nos méritos de Cristo, que por Sua causa Deus certamente deseja ser
reconciliado conosco.”
É condenada a afirmação de
que a fé é o início da justificação. A justificação é empregada em dois
sentidos, que homens injustos são feitos justos, e são pronunciados e contados
justos.
Para justificar a palavra “somente”,
são citados Romanos 3,28 e Efésios 2,8 e Romanos 3,24. A doutrina defendida na
Confissão de Augsburgo não exclui a fé e os sacramentos.
A “confiança no mérito do
amor ou das obras é excluído na justificação.” Pela fé somente, ensina a
doutrina protestante luterana, “não através do amor, não por causa do amor ou
obras”, o homem é justificado, mas reconhece que o amor segue a fé.
A justificação é fazer do
injusto um justo, que ele seja regenerado.[2]
“Portanto, pela fé somente
nós obtemos remissão dos pecados, quando nós confortamos nossos corações com a
confiança na misericórdia prometida por causa de Cristo”.[3]
A fé é aquela coisa que é
imputada como justiça.
A fé que justifica não é
somente um conhecimento da história, mas é “assentir à promessa de Deus, na
qual, por causa de Cristo, a remissão dos pecados e a justificação são
gratuitamente oferecidos.”
Nos Artigos de Esmalcaida,
Lutero ensina que “pela fé, como São Pedro diz, nós adquirimos um novo e puro
coração, e Deus nos conta e contará inteiramente justos e santos por causa de
Cristo, nosso Mediador.”[4] E tal fé, renovação e
perdão são seguidos pelas boas obras.
Gledson Meireles.
[1]
This happens if they believe the
promise of Christ, that for His sake we have remission of sins. This faith,
encouraging and consoling in these fears, receives remission of sins, justifies
and quickens.
[3]
Therefore, by faith alone we
obtain remission of sins, when we comfort our hearts with confidence in the
mercy promised for Christ's sake.
[4] What
I have hitherto and constantly taught concerning this I know not how to change
in the least, namely, that by faith, as St. Peter says, we acquire a new and
clean heart, and God will and does account us entirely righteous and holy for
the sake of Christ, our Mediator.
Nenhum comentário:
Postar um comentário