sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Testemunho de conversão de Mike Gendrom


Mike Grendrom é um ex-católico, agora protestante, e apologista do protestantismo. Vejamos o que diz no seu testemunho e as razões que o levaram para longe da Igreja Católica.

Em primeiro lugar ele afirma que certa vez abriu a Bíblia e viu o quanto estava enganado.

Ao mesmo tempo, afirma que era de uma família católica romana “muito devota”. Ele foi coroinha durante sete anos, ensinou a doutrina cristã católica e afirma que era muito devoto e religioso.

Afirma, ainda, que ele acreditava que “precisava merecer” seu caminho para o céu, e fazia o que podia para garantir que chegaria céu. Tinha zelo por Deus, mas não baseado no conhecimento bíblico e não tinha “uma relação com o Senhor Jesus Cristo”.

Era um católico sincero, ia às missas todos os dias por pensar que suas boas obras o salvariam.

Então, percebendo o pecado e sua fraqueza para vencê-lo, e achava que indo às missas e confessando seus pecados poderiam suas obras superar seus pecados.

Afirma também que tinha uma Bíblia, “Bíblia católica”, e nunca havia lido porque os padres diziam que era muito difícil de entender, então ele nem tentava lê-la.

Outra afirmação importante é que ele não tinha evidências para crer na fé católica a não ser que o padre havia dito para acreditar. Ele não tinha convicção própria.

Depois de ter sido convencido que a Bíblia é a única regra em assuntos de fé, começou a lê-la.

Foi assim que começou a ver que as coisas que havia aprendido como católico estavam em conflito com a Bíblia. Doutrinas como o purgatório, pecados veniais e mortais, etc.

E quanto perguntou a um padre, que era seu tio, porque havia discordâncias entre a Bíblia e a Igreja Católica, o padre afirmou que não havia tal coisa, mas também não soube responder sua pergunta sobre as obras em Efésios 2, 8-9.

Mike e Lutero

Pois bem. Podemos afirmar que a vida de Mike foi semelhante à de Lutero. Ele não era um verdadeiro cristão católico. Conforme ele mesmo afirma, nasceu em família católica. Certamente, foi batizando, aprendeu o catecismo, ia às missas. No entanto, individualmente, não havia uma conversão pessoal. Portanto, não podia crer de fato o que ensinava a doutrina católica. Nesse sentido, necessitava de conversão.

 

 

Mike era católico?

Para os protestantes, os católicos não são convertidos, não são nascidos de novo, não estão salvos. Segundo essa opinião protestante, aqueles que encontram a Jesus e permanecem na Igreja Católica deverão deixá-la, pois não podem crer na missa, nos santos, em Maria, não podem usar imagens, etc. Assim, Mike, nessa perspectiva protestante, era um verdadeiro católico.

 

Mike não era católico verdadeiramente

No entanto, como vimos, objetivamente, Mike não pode ter sido católico verdadeiramente. Ele não tinha verdadeira vida espiritual unida a Jesus Cristo, como todo católico precisa ter. Ele mesmo confessa isso.

Ele cria que suas obras eram necessárias para ganhar o céu. Essa não é a doutrina católica, mas é aquilo que dizem ser doutrina católica.

Mike afirmava que tinha pecados e cria que suas obras religiosas deveriam superar os pecados, pois não tinha força para vencê-lo.

Isso é justamente o contrário que ensina a Igreja quanto a uma verdadeira vida espiritual.

Dessa forma, todos os católicos nominais que vivem dessa maneira certamente deixam a Igreja e adotam outra fé. Muitos se tornam protestantes.

 

Mike e a cultura religiosa

Mike afirma que era muito devoto. No entanto, ainda que conhecesse o catecismo, nunca tinha lido a Bíblia. De fato, isso é comum para os católicos, já que não há ênfase e nem a ideia protestante de que é necessário ler a Escritura.

Entretanto, seu conhecimento era precário.

Ele não tinha convicção do que cria.

Dessa forma, foi um católico que não havia compreendido bem a sua fé. Isso é o que ele mesmo afirma no seu testemunho, pois o que aprendeu da fé da Igreja foram doutrinas que a mesma igreja não crê, como salvação pelas obras, penitência para alcançar perdão, etc.

 

Os pecados veniais e mortais

Mike não crê na distinção entre pecados mortais e veniais. Certamente, crendo na justificação pela fé, do modo protestante, todos os pecados são “cobertos” pelo manto de Cristo. Então não haveria tal coisa de pecado venial.

No entanto, a Bíblia afirma que há pecado que leva para a morte, o que implica em que há pecado não mortal.

 

Mediadores

Mike afirma que estava passando por muitos mediadores como católico. Ou seja, se referindo à igreja, aos padres, aos santos, à virgem Maria etc.

No entanto, para o verdadeiro católico, que crê tudo isso, ele sabe que nenhum desses pode salvar, pois o Salvador é somente Jesus Cristo.

Não há nenhuma tensão entre as duas verdades sobre o único Mediador e outros mediadores que agem no corpo místico de Cristo. Se Mike tivesse também entendido isso, seria católico.

 

Dúvidas da fé e medo

            Mike afirma que tinha dúvidas e a doutrina católica lhe causava medo. O mesmo que passou Lutero.

 

A justificação pela fé

            O mesmo que Lutero acreditava sobre a justificação. Uma vez salvo a justiça de Cristo é contada em favor do pecador e esse não teme mais a condenação.

No entanto, todo cristão católico crê na salvação em Cristo, mas também que a justiça de Cristo não é apenas imputada, mas infusa no pecador transformando o pecador em santo.

O cristão católico, convertido, crê em tudo isso e não sairia da Igreja ao ler essa verdade na Bíblia, mas permanece firme na fé de sempre.

 

Arrependimento

Para confessar os pecados é necessário arrependimento sincero. Após isso é preciso confessar os pecados.

Mas, Mike afirma que confessava seus pecados, contudo, como uma das obras para ser salvo.

Então, em outras palavras, era uma confissão mecânica, sem verdadeiro arrependimento. Ele diz que somente depois recebeu o dom da fé e teve arrependimento.

De fato, afirmando que arrependeu-se dos seus pecados após ter a fé encontrada em Cristo pela leitura da Bíblia, não antes, isso prova que durante sua vida como católico ele não havia sido convertido e não poderia ser um católico de fato. Portanto, suas confissões não foram feitas como deveriam ter sido. Isso mostra o motivo de ter saído da Igreja Católica.

 

Penitência para perdão dos pecados

Mike continua não entendendo o que é penitência. Ele diz que a Igreja ensina que os católicos devem fazer penitência para que seus pecados sejam perdoados e absolvidos. Isso não está correto. Isso é o que os protestantes ensinam sobre a penitência católica, e não o que a Igreja Católica ensina.

A Igreja ensina que deve haver arrependimento e confissão para o perdão dos pecados. A penitência vem após a confissão, para a satisfação. A penitência é feita pelo pecador já perdoado. Assim, Mike não entende a doutrina católica até hoje.

No entanto, se ele arrependeu-se dos seus pecados após ter entrado no Protestantismo, foi aí a sua conversão, como ele explica, então foi perdoado.

Deve-se deplorar apenas que não tenha sido antes, quando podia ter aprendido a fé completa e acreditado na verdade ensinada na Igreja Católica, pois no Protestantismo há muito da fé cristã que não é ensinado.

Quando ele diz que somente Deus pode ouvir orações, ele confessa que não conhece bem a doutrina católica da intercessão dos santos.

 

Religião controlando as pessoas

Interessante quando Mike cita doutrinas católicas e afirma que o objetivo é controlar as pessoas.

Isso não é a realidade no catolicismo, na qual há liberdade espiritual.

De fato, exemplos de lavagem cerebral e controle de pessoas e tantos exemplos absurdos não vêm do catolicismo. Basta fazer uma pesquisa cursória para se certificar disso.

Salvação

Como bom protestante, Mike afirma que Jesus o salvou.

Depois disso ele procurou uma igreja. Então, como não era salvo antes, não era de fato um verdadeiro católico, mas um católico por tradição, por nascimento, devido ao costume familiar.

De fato, todo verdadeiro católico é salvo.

Tudo isso explica sua saída da Igreja Católica de uma forma bastante clara. É o mesmo que ocorre aos milhares, como ocorreu com Lutero.

A falta de conversão é uma das razões que levam as pessoas a saírem da Igreja Católica.

Para os protestantes, os cristãos católicos que creem em tudo que a Igreja ensina não são salvos. Se creem em Maria, nos santos, e fazem procissões, e rezam o terço, e creem no purgatório, etc., não poderiam ser salvos.

É justamente o contrário, pois quem crê na verdade ensinada na Igreja Católica é salvo por Jesus Cristo.

 

Muitos estudos bíblicos

Depois de ter se tornado protestante Mike sentiu vontade de aprender mais sobre a Palavra de Deus.

Diga-se de passagem, as conversões que ocorrem no interior da Igreja trazem esse mesmo resultado, o amor à Bíblia.

No entanto, esses cristãos católicos não deixam a Igreja Católica, mas crescem na fé em Jesus, na fé na Bíblia, na fé na Igreja.

 

A Bíblia inteira é lida na Igreja

Mike afirma que não é verdade que a cada três anos a Bíblia é praticamente lida inteiramente na Igreja, pois ele não ouviu a leitura Efésio 2, 8-9 e 2 Cor 5, 21, por exemplo.

Mas isso não é verdade. Esses textos são lidos nas santas missas. Algo de errado ocorreu com Mike nesse âmbito também, é óbvio.

 

Contrapondo a missa e o sacrifício de Cristo

Mike tornou-se anticatólico e crê que a missa é uma blasfêmia. Isso mostra que tornou-se protestante ao nível experimentando por Lutero, Calvino, etc.

Pelo contrário, deve-se dizer, a missa é a celebração litúrgica e sacramental do sacrifício de Cristo. É bastante simples.

Por tudo isso, vemos que o real motivo da conversão de Mike Gendrom foi não ter sido realmente cristão católico.

Como Mike, muitos hoje são católicos de nome, vão à igreja mas não creem de fato. Não conhecem bem a doutrina, e não vivem conforme a doutrina ensinada. São muitos que vivem o catolicismo por tradição.

Fonte: vídeo

Gledson Meireles.


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