Então disse Davi a toda a congregação: Agora louvai ao SENHOR vosso Deus. Então toda a congregação louvou ao SENHOR Deus de seus pais, e inclinaram-se, e prostraram-se perante o SENHOR, e o rei. (1 Crônicas 29:20).
Os atos e intenções dos cristãos, ao longo do tempo, em relação aos santos, têm uma conotação diversa das práticas e intenções dirigidas a Deus, embora sejam exteriormente semelhantes e, em alguns casos, idênticas. É fácil que no seu aspecto externo sejam confundidas pelos espectadores. O que não pode ocorrer é a confusão no espírito do praticante, pois há o perigo da idolatria.
Se é verdade que essa confusão é sempre possível, é igualmente certo afirmar que existem duas “orientações” do espírito, pelo menos, na questão da honra, reverência, respeito e etc. Os homens sempre demonstraram carinho, amor, respeito, honra e etc., a seus superiores, sejam aos pais, aos mais velhos, aos patrões, aos presidentes, aos reis, aos imperadores e etc. Também é fato a existência das expressões do homem em relação à divindade, ou às divindades e antepassados, como o fizeram e fazem os pagãos. Sendo assim, há diferença das homenagens prestadas para uma classe de homens e aquelas que fazem parte do culto à divindade. Se o paganismo adorou os antepassados e os deuses, isso não é concebível no cristianismo.
Desde o início os cristãos honraram os mártires e demais servos de Deus, no plano religioso, como os homens honram os heróis da pátria no plano social e cívico.
Assim, é que os atos podem significar diferentes intenções, como a inclinação do povo de Israel diante do Senhor e diante do rei foi motivada por diferentes razões. São poucos os que refletem sobre essa passagem. Ali é afirmado que os israelitas inclinaram-se ou mesmo prostraram-se diante de Deus e diante do rei. No hebraico é a mesma palavra usada, que é traduzida "adoraram" o Senhor Deus e o rei. Como entender essa "adoração" a Deus e ao rei, sem cair em idolatria? Essa é uma prova de que a adoração a Deus ocorre no coração, e não são garantida pelos atos apenas. Assim, Josué prostrou-se perante a arca de Deus, mas certamente seu espírito estava em adoração a Deus, não à arca material.
Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças (Josué 7:6).
O Senhor Deus falava do meio dos querubins, habitava no Templo, estava presente, ou através da Arca, mas não dentro da Arca. Se Deus proibisse as expressões de veneração e de adoração a Ele diante da arca, que é um objeto físico, uma matéria, não teria ordenado fazê-la, e/ou teria dado instruções proibitivas a quaisquer atitudes físicas em relação à arca. Uma vez que isso nunca foi o caso, é um erro ensinar tal proibição para com as imagens.
Outra verdade é que se o Senhor tivesse proibido Josué de ter-se prostrado perante a Arca, teria dado proibição de prostrar-se diante dEle mesmo, o que não é admissível. De fato, Josué tinha a arca como local da presença do Senhor. O objeto recebia veneração por isso. Quando no v. 10 Deus diz a Josué para levantar-se, e pergunta o motivo da prostração, está indicando que Josué deveria tomar atitude, ao invés de ficar parado ali prostrado diante dEle. Ele deveria aplicar a Lei para resolver o problema do pecado, que Acã havia cometido.
Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que estás prostrado assim sobre o teu rosto? (Josué 7:10).
Israel pecou, e transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado, e tomaram do anátema, e furtaram, e mentiram, e debaixo da sua bagagem o puseram (v. 11).
Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós (v. 13).
A ordem era para levantar-se e cumprir o que o Senhor estava ordenando, não havendo nada em relação à sua adoração em sua prostração perante a Arca. A Arca era tratada com o máximo de respeito e veneração. Além disso, não foi somente Josué que prostrou-se ali, mas também os anciãos, e nada foi dito aos anciãos sobre o que estavam fazendo. A ordem dirige-se a Josué para que ele cumpra o que era necessário naquele momento (a santificação do povo).
Em Gênesis 33:3 Jacó inclina-se até à terra diante do seu irmão Esaú, mas certamente sua intenção não era de adoração (latria) mas de respeito e reverência. Mesmo expressões semelhantes nas palavras são usadas para com as criaturas e para com Deus, residindo a diferença apenas no sentido. Desse modo, a declaração de Jacó também não faz de Esaú um “deus”, mas apenas o honra:
E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. (v. 7).
A expressão “achar graça” juntamente com o título de “senhor”, precedido de uma profunda reverência: “inclinou-se à terra sete vezes”, seria uma evidência de adoração, o que constituiria idolatria, mas não o é, já que a Escritura não apresenta assim.[1]
A honra aos anjos também foi demonstrada por meio de inclinação até à terra, usando o tratamento com o título de “senhores”[2], como o fez Ló à porte de Sodoma:
E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra. (Gênesis 19:1-2).
Desde o século primeiro os cristãos veneravam os santos mártires, como afirma o documento Martírio de Policarpo 17:2, ano 160 d. C.:
“Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro. Nós o adoramos porque é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do Senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos!”.[3]
Nessa passagem já está o argumento cristão contra as críticas dos judeus, que não diferenciavam adoração e veneração cristã, como fazem ainda os protestantes ao criticarem os católicos. O escritor cristão, pode-se resumir aqui, afirma que não poderíamos jamais abandonar a Cristo, e que nós O adoramos; já quanto aos mártires há apenas amor como discípulos e imitadores que são do Senhor. Pode-se perceber que essa controvérsia já existia na era imediatamente pós-apostólica.
Os cristãos católicos, fiéis à Palavra de DEUS, nunca aceitaram o culto das imagens dos ídolos pagãos, entregando suas próprias vidas por rejeitar qualquer veneração e adoração aos ídolos e imagens daqueles falsos deuses. Mas, como pode ser visto pelo documento acima, aceitavam as homenagens aos irmãos e servos de Cristo.
Qual é a diferença entre a veneração sadia e cristã e a adoração? Os cristãos protestantes acusam os cristãos católicos de cometerem idolatria por honrarem os santos e anjos e usarem imagens.[4]
No entanto, devem reconhecer que os primeiros cristãos não tinham preconceito contra as imagens. Mesmo diante do perigo de idolatria, por parte dos novos convertidos, a arte cristã desenvolveu-se onde o culto dos cristãos era celebrado.
Basta saber que apesar dos sarcófagos pagãos serem decorados com pinturas das cenas inspiradas em suas mitologias, os cristãos, por sua vez, não tiveram escrúpulos em retratar as verdades bíblicas nas catacumbas.[5] Logo que as perseguições diminuíram, os cristãos desenvolveram sua arte fabricando estátuas em memória de Cristo, da virgem Maria e dos outros santos e dos anjos. Aliás, as imagens já são encontradas por volta do segundo século.[6]
Numa atmosfera familiar com o uso de imagens imperiais e pagãs, os cristãos não demoraram em fabricar suas próprias imagens. O Oriente manteve certo preconceito em relação a essa prática (um costume oriental não universalizado), mas imperadores usavam suas imagens sem reprovações.
Os primeiros cristãos entendiam que as imagens não tinham parte na adoração de Deus. No entanto, ao menos uma reverência decente era prestada às imagens cristãs. As formas de reverência, principalmente no Oriente, eram tão excessivas muitas vezes, que torna compreensível as acusações de idolatria por parte dos iconoclastas, assim como procedem muitas das acusações dos protestantes.[7]
Interessante é a distinção de São Gregório quanto ao culto das imagens, afirmando que cultuamos aos homens e anjos, enquanto adoramos a Deus. Esse tipo de adoração (proskynesis) ou veneração (douleia) de homens e anjos é uma honra especial.
É de acordo com a razão que não há maldade inerente à feitura de imagens. Portanto, a lei de Deus não a proíbe como um ato em si. A lei de Cristo, para a Igreja no Novo Testamento, proíbe oferecer a uma imagem oração ou absoluta adoração. As palavras latreia, proskynesis e douleia tornaram-se termos técnicos precisos nesse assunto, principalmente a partir de Niceia. É necessário dizer que não há espírito, divindade, entidade, poder, ou coisas do tipo, nas imagens, como se isso fosse a motivação para cultuá-las. Esse tipo de parecer é pagão. Os cristãos honram as imagens pelo que representam.
A citação da Enciclopédia Católica do Catecismo aconselhado pelos bispos ingleses é muito proveitosa e resume-se em quatro itens:
1) Adoração é somente devida a Deus.
2) Aos servos e amigos de Deus devemos culto inferior, ou seja, honra.
3) Às relíquias e imagens o culto é relativo.
4) Não devemos orar às imagens, já que elas não podem ver, nem ouvir nem nos ajudar.
Os protestantes gostam, também, de comparar e identificar as práticas católicas com as da antiga Babilônia. Apresentam Semírames e Tamuz, a deusa-mãe e seu filho.
Para os babilônios, aquelas entidades divinas realmente eram reconhecidas como poderosas e senhoras, governantes dos homens. Tinham poder influenciador real sobre o mundo e a humanidade.
Dessa forma, recebiam, o culto de adoração própria de “deuses”, o que constitui crassa idolatria. Esse costume (fundamentado na noção das divindades mãe e filho) teria vindo da Babilônia onde as línguas foram confundidas, e assim se explicaria a proliferação do culto nos diferentes povos do mundo.
Contrariamente, não seria mais lógico e ortodoxo – ou seja, bíblico - crer que tal doutrina tenha sido “desvirtualizada” desde a revelação original de Deus no Éden a respeito da vinda do Senhor como descendente da mulher, explicando assim a presença dessa ideia universal?
Vários pagãos chegaram a conhecer a doutrina da “virgem mãe”, exacerbando os limites lícitos, e passaram a honrar a criatura, é claro, tornando-a “deusa”. No entanto, a virgem Maria, para os cristãos católicos, não é “poderosa”, nem “semi-poderosa”, nem “senhora”, nem “governante”, não reside nas imagens feitas em sua honra.
Mas, então, por que os títulos de “rainha”, “princesa”, “senhora”, “poderosa”, até mesmo “toda-poderosa” e outros dados a ela? Esses títulos todos tem sentido metafórico, não literal[8]. Por exemplo, ela é “senhora” apenas por ser a mãe do SENHOR. Já o título de Senhor, referente a Cristo tem o significado de Senhor Deus. Nenhuma comparação há com o título popular de senhora dado a Maria.
Para os protestantes, os sinais da “idolatria” estariam ainda no fato de que os cristãos oram aos santos e anjos, ofertam algo a eles, como o pagamento das promessas, reverenciam suas imagens e fazem festas em sua memória.
Porém, deve-se entender o caráter dessas orações, das promessas pagas e das reverências para uma aceitação ou rejeição.
Em primeiro lugar, o fundamento para as orações aos santos é a doutrina da comunhão dos santos, entendida como uma união sempre existente em todos os membros do corpo de Cristo[9]. Se somos ordenados a interceder uns pelos outros e por todo o mundo, as almas dos santos no céu cumprem essa ordem da Escritura. Assim, os cristãos pedem que os santos roguem a Deus em seu favor, e nisso consiste a oração de intercessão dos santos.
Perante as críticas dos negadores da imortalidade da alma ainda fica de pé que o ato de intercessão permanece destituído de qualquer idolatria. As promessas são feitas e pagas quando a graça é alcançada por aquela intercessão, como um agradecimento a Deus, fonte da graça, e ao santo que ofereceu seus rogos em nome de Jesus (o protestantismo nega a possibilidade dos santos mortos intercederem pela Igreja, mas o que é dito aqui refere-se à liceidade dos atos de agradecimento e sua diferença da idolatria). E as reverências se baseiam no nosso dever de imitar os exemplos de fé, uma ordem bíblica, e se são feitas diante das imagens isso apenas simboliza o gesto de honra àquela pessoa pintada na imagem, o que constitui um ato cristão.[10]
Sintetizando, pode-se afirmar que há, nesses itens, apenas pedidos de intercessão aos santos (na oração), homenagens (confecção de imagens, procissão e promessas) e imitação dos santos (através de pregação e o estudo das suas vidas exemplares). Se se pede ao servo de Deus que rogue a Deus, se se honra a ele por ter servido, vivido e pregado a fé em Jesus Cristo, e se o imita nessa fé e submissão a Cristo, como pode essa prática ser rejeitada?
Entretanto, para melhor compreensão desse assunto, faz-se necessária uma reflexão as respeito da adoração a Deus e do modo como ela se expressa.
A Deus Pai, Filho e Espírito Santo fazemos orações e ofertas, tendo a Deus e a Cristo como exemplo perfeito a ser imitado. Seriam esses três itens (oração, ofertas e imitação) iguais àqueles relacionados aos santos? Se o leitor está atento logo percebeu que não.
Em primeiro lugar, a oração é a elevação do espírito para Deus, expressando nossa adoração; prece de louvor e ação de graças, intercessão e súplica (Catecismo da Igreja Católica, n. 2098).
Temos a necessidade de falar com Deus, orando; de ouvi-Lo, pela Escritura e pregação da Igreja; de louvá-Lo, como reconhecimento de toda graça e glória e bem que recebemos; de interceder pelos irmãos e por todo o mundo, e de suplicar nas necessidades.
As ofertas e sacrifícios são oferecidos a Deus em união a Cristo no Seu sacrifício único e perfeito. Somente assim podem ser aceitos por Deus. Os sacrifícios são rendidos a Deus pelo nosso reconhecimento de dependência plena, pela submissão ao Senhorio do Criador e Salvador de todos universo.
A imitação de Deus e de Cristo como modelo perfeito é também espelhada na vida dos seus servos, como S. Paulo exortava para que o imitassem, tendo exemplo nos apóstolos, assim como ele imitava a Cristo (Efésios 5:1; Filipenses 3:17; 1 Coríntios 11:1).
Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. (1 Coríntios 11:1).
A inteligência deve ser orientada para obedecer a Cristo, o que é sinal da adoração:
(...) levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo (2 Coríntios 10:5).
A Lei já prescrevia:
Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Deuteronômio 6:5).
Quando Paulo e Barnabé perceberam que o povo de Listra desejava oferecer-lhes sacrifício, o que é idolatria, S. Paulo chamou-os à conversão e adoração, para reconhecer a Deus como Criador:
(..) e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles (Atos 14:15).
Para expressar a adoração a Deus, distinta da honra aceitável prestada às criaturas, os termos veneração e adoração se tornaram técnicos. [Por isso tanta confusão quando se baseia apenas nos dicionários].
Desse modo, adoração é reconhecer a Deus como Criador e Senhor de tudo o que existe, amá-Lo sobre todas as coisas e prestar-Lhe honra sem igual, em que todos os atos sejam direcionados ao fim primeiro, principal e último de unir-nos a Ele.
Como foi mencionado, o pedido de intercessão aos santos é feito para que orem a Deus por nós, portanto não tem o mesmo sentido da oração a Deus, a qual é a elevação da alma a Ele em adoração, oração, intercessão, ação de graças, súplica, louvor e etc.
A intercessão é idêntica ao pedido a um irmão: “ore por mim”. [Como os santos no céu saberão do pedido feito a eles, só Deus o sabe].
Ofertamos a Deus pelo reconhecimento de nosso nada e da Sua eterna e infinita grandeza, fonte de todo bem e graça.
Até a imitação dos santos, exemplos de fé, tem como objetivo configurar-nos mais e mais a Deus, o fim primeiro, último e fundamental. Aliás, quando o santo orar a Deus em favor da Igreja, ele estará adorando, louvando, intercedendo, glorificando, rendendo graças, suplicando ao Senhor, tudo enquanto roga em nosso favor. Parece ter ficado claro. Enfim, somente Deus recebe a adoração.
Gledson Meireles.
Consultas: Enciclopédia Católica (site www.newadvent.org), Catecismo da Igreja Católica, A vida de São Jorge (artigo no site do CPR), A verdade sobre Maria (artigo no sitewww.solascripturatt.org.com).
[1] Compare essas expressões de Esaú com aquelas que os fieis católicos fazem com as imagens. Não se trata de adoração.
[2] Os católicos usam títulos aos santos: como advogado (relação à virgem Maria, são José, arcanjo Miguel e etc), e às vezes uma linguagem bastante floreada. É inspirada na Bíblia, que, como provado acima, mostra linguagem e atos semelhantes às criaturas e a Deus.
[3] Já naquele tempo (século 2) os cristãos explicavam que há diferença entre a honra prestada a Deus e a honra das criaturas.
[4] Assim, estão acusando Abraão, Isaac, Jacó, os profetas e todo o Povo de Deus na Bíblia, pois ensinam o mesmo que a Igreja Católica.
[5] Quem poderia impedir os cristãos de usar a arte em honra de Deus, quando o mesmo Deus ensinou isso no Antigo Testamento?
[6] Portanto, isso não foi resultado de “sincretismo”, mas de um desenvolvimento evangélico natural. O Novo Testamento ampliou o uso das imagens, pois Cristo é a imagem de Deus: (Cl 2,9).
[7] Há cristãos que não possuem um conhecimento adequado e cometem exageros.
[8] É aqui que o Protestantismo tropeça e cai. Por ver a Igreja utilizando linguagem bastante forte para com os santos, conclui que está sendo praticada adoração. Vimos que a Bíblia possui exemplos idênticos, e de acordo com a vontade de Deus. Essa tradicional prática católica está enraizada nas Escrituras. É necessário compreender isso.
[9] É preciso conhecer o que significa comunhão dos santos.
[10] Quanto às orações e promessas, para simplificar: pede-se a Deus, mas também recorre-se aos irmãos na terra e no céu para nos ajudar nos nossos pedidos. Quando agradecemos a Deus, agradecemos também àqueles que rezaram conosco. A Deus toda glória e adoração. Aos santos, relativa glória e veneração, por serem amigos de Deus e nossos irmãos. Tudo de acordo com o Evangelho.