A Igreja Católica é governada por
um papa e os bispos do mundo inteiro, com seus presbíteros e diáconos. Tendo a
sede governamental em Roma, essa é chamada também de Romana, com acepção
histórica, visto que desde o apóstolo Pedro todos os papas quiseram viver na
capital do Império. Aliás, esse é um dado da Providência de Deus. Visto que
Jerusalém foi destruída em 70 d. C. pelo general romano Tito, e São Pedro que já anos atrás havia tido de fugir para “outro lugar” (cf. Atos 12), que é Roma, isso tornou possível
levar o evangelho para todos os lugares, partindo da grande capital do Império Romano.
Em uma tese comum no
Protestantismo afirma-se que a Igreja no primeiro século não tinha uma rede de governo unificado, mas eram autônomas: “Até aí, as
igrejas eram autônomas e não tinham nenhuma forma de governo eclesiástico.” (CABRAL,
J. RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS, 1980, COLEÇÃO REINO DE DEUS.) Os textos bíblicos
citados em nota de rodapé são 1 Cor 12,13; 2 Cor 3,17; Gl 3,3; Ef 1,3.14, Hb
3,7; 1 Jo 5,6. Mas, a Igreja sempre teve governo unificado, e é heresia afirmar o contrário.
Vale notar que nenhum desses
textos, absolutamente nenhum deles, afirma que havia igrejas autônomas. Se um
pelo menos indicasse tal coisa, deveríamos investigar, mas não há passagem que
possa oferecer uma vaga ideia sobre isso.
Gledson Meireles.
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