Diante do convite a
estudar algo contrário à própria opinião, a reação de uma alma viciada é a
recusa de ao menos pôr-se a ouvir o contraditório: prefiro não ouvir isso!
Deixe para outro momento! Estou ocupado agora! Obrigado, já estou bem onde me
encontro! Cada um com sua opinião! Não suporto ser contrariado!, e coisas do
tipo. Eis algo que afasta o homem da verdade.
TESTEMUNHO DO EX-PADRE
JOSÉ CÉSAR
O ex-padre franciscano, e agora pastor assembleiano, José César, conta em seu testemunho que agora prega
um Deus vivo. E antes pregava um Deus morto. Que pena!
Ele diz que antes vivia
no jugo, fazendo votos que não eram bíblicos. Estudou nove anos, e diz que o
padre tem que estudar, tem que conhecer, e se ele não decide (corretamente) é
problema dele! Então diz que os padres não são inocentes!
Diz também que não
precisa de imagens na Igreja para saber da presença de Deus! Ó ignorância! Essa
palavra de uma ex-padre, da ordem franciscana, de quatro anos de filosofia e
cinco anos de teologia, segundo conta, e treze anos de pregação no sacerdócio,
afirmando que não precisa de imagens para ter Deus presente na Igreja! É de uma
ignorância profunda!
Em todos os testemunhos
nota-se a raiz do pecado e – ou – da ignorância do abandono da fé cristã
católica.
Ele faz algo novo.
Difícil ver um ex-padre agradecendo a Deus o tempo em que foi católico. Ele faz
isso. Mas, diz que agradece mais que Deus o tenha tirado de lá! Eis o real
sentimento.
E diz que essa agora é a experiência com Deus, e que há diferença
entre quem serve e quem não serve. Entendamos: antes, como católico, ele diz
que não servia a Deus. Ponto importante de seu abandono da fé.
O testemunho é também a
confissão dos pecados. Esse ex-padre diz que DETESTAVA pobres, que gostava de
estar no meio dos ricos, celebrar missas nas catedrais. Ou seja, ele mesmo
confessa que vivia pecaminosamente.
Também conta que não
gostava de crente. Então uma senhora protestante profetiza que ele teria uma
grande obra, seria pastor, seria tirado de onde estava.
Ele conta do ÓDIO no
seu coração. Pensou até em jogar a senhora no chão. Que espírito movia aquele
padre? Confessa também que era alcoólatra.
Protestantes da
Assembleia de Deus pregavam a Palavra em todas as cidades onde ele chegava.
Isso o incomodava.
Até aqui já se
depreende que seu caminho em direção ao Protestantismo estava pavimentado.
A CONVERSÃO DO PASTOR
SIDNEY
O testemunho do pastor
Sidney é de interesse e importância. Cresceu lendo a Bíblia, e aprendendo a
doutrina Protestante, e cultivou seu aprendizado negativo da Igreja Católica, e
a via como a Babilônia, e o papa como o Anticristo, de número 666.
Essa doutrina não é
acidental, e nem se trata de uma ignorância daquilo que a denominação à qual
pertencia pregava. Mas, pelo contrário, ele estava fazendo jus ao que havia
aprendido, e isso o levava a pregar aos católicos para libertá-los do erro,
segundo pensava. Eis também um entendimento correto que tinha do ensino de sua
denominação. Deve-se entender, e isso é primordial, que a vida desse pastor
estava pautada nos moldes normais que eram ensinados na denominação a que
pertencia.
Além do mais, como
convicto pastor, e pregador da Palavra, ele conhecia as mazelas na vida dos
católicos, como vícios e outros escândalos, tanto na vida dos fieis como na
vida de padres. E assim ele tinha diante de si, não somente o conhecimento e
convicção que havia aprendido, mas também a confirmação quando olhava os erros
morais de tantas pessoas provenientes da Igreja Católica.
E a sua vida no
pastorado era uma vida de bênçãos. Desde a infância, quando aprendeu a ler na
Bíblia, frequentava a Escola Dominical, e sua mãe, que também era professora da
Escola Dominical, o educava nos caminhos de Deus. Ele pregava a Palavra desde
pequeno, e orava sobre enfermos, alcançado a eles a cura. Seu carisma e boa
vontade os preparava para ser pastor, ou em outras palavras, eram preparações
de Deus para o seu ministério.
Em suas pregações em
tantos lugares, para a salvação das almas, ele diz claramente que levava a
Jesus. Ele cria no poder de Deus, sobretudo na obra de missão, na Providência
Divina. Em toda sua apresentação percebemos um testemunho de alguém que vivia
com sinceridade no Protestantismo, corretamente entendia os ensinos, e sua
cosmovisão era moldada segundo os princípios ali aprendidos.
Em oração ele pergunta
a Deus por que Seus filhos sofriam tanto para fazer Sua obra. Era oração sincera,
com traços típicos de alguém vivido no meio pentecostal. Quando aparece uma
mulher, dá-lhe uma quantia de dinheiro, o qual precisava para fazer a obra.
Então, ele levanta e dá glórias a Deus, aleluias, e falava em línguas. Era um
crente pentecostal sincero e na prática correta daquilo que devia ser.
E pensou logo ter sido
um anjo aquela pessoa providencial. Os pastores também falaram ter sido um
anjo.
Preparando-se para uma
pregação, em jejum e oração, certa hora faz uma parada para descanso, e tem uma
visão. Ao contar a sua esposa, ela disse ter sido por causa de jejum, do
cansaço, do sol escaldante. Mas, naquela mesma noite ele teve um sonho, com uma
visão semelhante.
Dois anos depois, após
a visão daquela mulher, que talvez seria um anjo, acontece essa visão,
confirmada em sonho. No sonho foi feita uma profecia. Acordou, contou à esposa,
pegou sua Bíblia, leu, pôs-se em oração até o amanhecer, das 3 às 6 horas da
manhã, pedindo a Deus discernimento. Vê-se também que esse é o proceder correto
de um cristão.
Às seis da manhã já
tinha uma convicção, e essa era estranha para um protestante. Estava convicto
de que deveria falar com um padre, pois somente um padre poderia explicar-lhe
aquilo que estava acontecendo. Aqui podemos ver o processo de conversão em direção
à Igreja Católica. Não havia problemas em sua vida de pastor, nenhum problema
espiritual, nenhum trauma. Tudo corria bem. Como explicar essa Providência
revestida de toda essa característica¿ Algum pentecostal diria que tratava-se
do Demônio! Pura imaginação, pois pelos sinais do testemunho o Demônio não
agiria assim. Nem naquelas circunstâncias. Além do mais, o que se seguiu
confirma que não havia ação demoníaca.
Numa conversa com o
padre ele concluiu que nem mesmo a Bíblia ele mesmo não sabia ler. Isso não
significa que não conhecesse a doutrina do Protestantismo, como ficou patente
que ele conhecia, pelo seu testemunho. Mas, ficou claro que ele não conhecia a
doutrina católica, como é um fato patente também em qualquer protestante. A
diferença foi a ação do Espírito Santo que abriu seu coração e o fez escutar.
Agora, ouvindo-o, ou lendo seu testemunho, como é um fato que ele cresceu no
conhecimento da doutrina católica.
Por exemplo, já
consegue fazer a distinção entre a Igreja santa, como obra de Deus, santa em
Cristo, Seu Fundador, e as falhas da Igreja em seus membros. Não confunde mais
essas verdades.
Quando aprendeu sobre o
Catolicismo começou a ver os cristãos católicos de forma diferente, e pô-se a
estudar a respeito da Igreja Católica. Esse estudo é diferente, pois já tem uma
preparação já com o coração aberto para realmente compreender, sem os
preconceitos, e com uma inclinação favorável. O espírito fica mais livre para
discernir.
É importante frisar que
ele não falou mal em nenhum momento da Igreja à qual pertencia, nem mostrou ter
sido motivo de sua saída qualquer fato relativo à sua salvação.
Ficou claro que aquela
intervenção concebida como aparição da virgem Maria o levou a conhecer a Igreja
Católica, e após estudo bíblico e diálogo, e logicamente pela incompatibilidade
de permanecer no Protestantismo, foram fatores que o levaram ao Catolicismo.
O ex-padre Almeida
conta que quando padre ele fumava muito, pulava carnaval e prostituía-se. São
esses os exemplos do verdadeiro padre? Que fé tinha ele? Como poderia pregar o
Evangelho com sua vida?
O ex-padre Nivaldo diz
que Jesus o salvou e o tirou da batina. O que essa afirmação tem a dizer?
Significa que o Protestantismo, realmente legítimo, nega a salvação do cristão
católico, nega a salvação daquele que verdadeiramente é cristão católico.
Eis uma oportunidade de
refletir sobre esse ponto importantíssimo, visto que a Igreja Católica
Apostólica Romana foi fundada por Jesus Cristo e é rejeitada por muitos.
CONVERSÃO DE JASON
LISKE
Jason cresceu na fé
cristã adventista. Certo dia Deus o levou à fé cristã católica. Sua busca pela
verdade foi desenvolvida na graça de Deus.
Enfrentou vários
obstáculos: como rezar o terço. Para quem cria na mortalidade da alma, a virgem
Maria não poderia interceder de forma alguma. Que grande obstáculo para um adventista
passar a crer na intercessão dos santos. Isso ocorreu na vida de tantos, como
na vida de Jason.
Passar por essa
experiência sozinho, pois de início não contou aos familiares, nem à namorada,
aos poucos esforçando-se para conhecer a fé católica, visitar as igrejas
católicas, foram coisas que o impactaram muito.
Ao conhecer as
características da Igreja Católica, pensou em desistir, por achar demais, e
teve a ideia de voltar sua atenção ao Anglicanismo, o que talvez seria menos
chocante. Percebeu, com o tempo, que o Anglicanismo era um meio-termo entre
Catolicismo e Protestantismo, o que não queria. Não desejava ficar no meio do
caminho.
Então, resolveu fazer
um curso e aprender os rudimentos da doutrina católica, uma introdução na fé da
Igreja.
Em seus estudos de
introdução à doutrina cristã católica, Jason começou a experimentar um
descontentamento com sua formação. Além disso, certo orgulho surgiu, pois seu
entendimento havia passado o nível elementar através de suas leituras e
pesquisas. Até que certo dia um sacerdote o repreendeu por sua atitude
arrogante.
Continuando seu estudo
entrou na filosofia existencialista, mas essa influência não foi benéfica.
Conseguiu desfazer-se dela ao estudar um filósofo luterano.
Ficou frustrado uma vez
que percebia sua formação, antes do batismo, ser um tanto fácil e nada
profunda. E odiava aquilo. Isso seria um obstáculo a tornar-se católico, mas
ele não desistia, e lutava contra aquilo, procurando entender melhor.
Em outro curso
catequético o que aprendeu poderia tê-lo levado a um liberalismo teológico.
Mas, o que havia estudado antes, em sua incansável procura, o fez continuar, e
lidar com aquela nova fase. A graça de Deus acompanha o homem sincero.
CONVERSÃO DE LOURIVAL
LUIS
O ex-padre conta o
motivo que o fez ir para o seminário: fugir de um mundo maligno, das drogas,
etc., e ajudar aqueles que estão nessa situação a ser libertos. Uma motivação
que tem pouco a ver realmente com uma vocação sacerdotal. Eis o inicio
sintomático de sua saída da Igreja.
Aos 4 minutos e 35
aproximadamente, ele diz que sentia a presença de Deus guiando a ele e seus
amigos em todos os lugares. Fala do dom que Deus conferiu a eles nos estudos.
Isso mostraria que tinha fé e reconhecia a Providência de Deus. Mas, aos 16
minutos e 57 segundos, aproximadamente, ele confessa não saber que era Deus que
dizia a ele, naquele particular, aquelas coisas. Talvez o mesmo deve ser
entendido aqui.
Assim, hoje, fora da
Igreja, ele reconhece que aqueles fatos foram providenciais.
Sua vida parecia normal,
como a de um seminarista e novo sacerdote, até que narra um episódio em que
ficou decepcionado, quando os paroquianos reclamaram da demora de suas missas,
e das exageradas leituras da Bíblia que ele fazia. Introduz-se, nesse momento,
os motivo de sua saída da Igreja Católica.
De forma geral, os
ex-católicos geralmente expõem suas decepções, que não raras vezes trazem
traumas em sua caminhada como católico. E, a partir daí, ele começa a narrar
fatos que, pelo contexto, preparam sua saída da Igreja.
Diz que certa vez
celebrou a Paixão do Senhor com a Igreja vazia. Após terminar a celebração,
chegavam católicos, o que é interessante, para a procissão do Senhor morto.
Ele, porém, proibiu aquela tradição.
Noutra ocasião conta
que proibiu festas de santos com bebidas alcoólicas, o que descontentou o povo
católico. Passou então a pregar contra imagens, contra as procissões com
imagens dos santos. E disse que o que estava lendo na Bíblia nunca tinha visto
alguém pregar, e para ele era uma surpresa.
Se um padre não
conhecia essas questões, não as tinha lido nas Escrituras, entende-se o motivo
de suas atitudes, e a falta de prudência em lidar com aquilo que agora
aprendia. Pelo que disse, não estava preparado para aquelas questões,
desconhecia aquelas passagens bíblicas. Tratava-se de um padre pouco instruído
naquilo que devia saber solidamente. Eis mais um motivo de sua saída da Igreja.
Ele afirma que não
conhecia a Bíblia antes. Impossível um padre que deve pregar o Evangelho não
conhecer a Palavra de Deus. O motivo de sair da Igreja Católica é o
desconhecimento, que leva depois a um conhecimento limitado.
Interessante, também, é
que apesar daquela pregação contrária as imagens e etc., o padre diz que os
católicos que adquiriam a Bíblia e a liam, deixavam a Igreja, e quando
visitados por ele, contavam a razão de sua saída do Catolicismo, a qual era
fruto da pregação do padre, e aconselhava o padre a deixar a Igreja Católica se
quisesse ir para o céu.
Nesse ínterim temos que
notar que na pregação desse missionário protestante a saída da Igreja Católica
é necessária, se alguém deseja ir para o céu. É uma mensagem anti-católica
patente.
E como um abismo chama
outro abismo, começou o padre a dizer que não queria mais ser sacerdote, porque
os sacerdotes mataram a Jesus, e que não batizaria mais crianças, pois elas não
tem pecado, são inocentes.
A falta de conhecimento
realmente leva as pessoas para fora da Igreja Católica.
Sobre um estudo do reverendo Augustus:
Caro Reverendo
Augustus:
1) A Igreja Católica
foi fundada por Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Salvador. Quando chegou o
século 4º, o imperador Constantino promulgou um edito de liberdade, e aceitou a
fé cristã, o que fez a Igreja Católica deixar de ser perseguida pelo Estado; e
Constantino admitindo ser ele um membro da Igreja, embora ainda não fosse
batizado. Essa estória do Catolicismo “tomar forma” nesse tempo é uma ideia
vaga, fraca, inexata, para dizer o mínimo.
2) O Catolicismo não
ensina que a revelação tem acréscimo, que durante a história a Igreja vai
recebendo novas revelações de Deus através dos papas e concílios, etc. Isso não
é fé católica.
3) Não cremos que as
obras tenham que ter um número mínimo para que possamos ser salvos, ou que a
cooperação tenha um grau aceitável para que nos tornemos dignos da salvação.
Cremos que somos salvos pela fé e pelas obras, sendo a fé a raiz de tudo, e que
se alguém morrer após a conversão e fé em Deus ele já está salvo, antes mesmo
que tenha sido batizado. Isso não nega as obras, nem o batismo, mas mostra a
mão de Deus agindo e salvando o que crê.
4) O papa tem o carisma
da infalibilidade, mas isso não é somente quando ele senta-se no trono papal,
aquele trono material que usa para sentar-se e ensinar, isso é algo que não há
na doutrina da Igreja. O sentido de cátedra de Pedro é que o papa esta no cargo
em que a autoridade de Pedro, recebida de Cristo, faz-se presente. Nada tem a
ver com a cadeira papal que está no Vaticano, como o senhor, pelo menos, deixou
subentendido.
5) Não formular
doutrina com uma única passagem. Pois bem. Mas para nós um único versículo é
suficiente para ensinar algo. Começo de conversa...
6) A Igreja Católica
continua ensinando o casamento indissolúvel, nada tem mudado.
7) Infalível: o senhor
fala que a pedra Pedro é “meio bamba”, insegura, porque Pedro logo foi
repreendido. Caro reverendo, isso nada tem a ver com infalibilidade, que é
outra coisa. O senhor fala como se Pedro não pudesse pecar, e quando ele pecou
então não podia ter a infalibilidade que a Igreja prega. O senhor não entendeu,
reverendo.
As chaves não são
apenas a pregação do Evangelho. Chave significa autoridade, pastor. Não é a
autoridade exclusiva de Pedro, mas está sim com a Igreja, porém tem em Pedro a
unidade visível.
9) Paulo não esqueceu
que Pedro era o papa. Pastor Augustus, o senhor fala como se o papa não pudesse
ser repreendido se ele estiver errado, mas tal coisa não existe no catolicismo,
e isso não tem nada relacionado com o dogma da infalibilidade, pastor.
Tem muito a ser
estudado, mas peço que o senhor faça revisão de suas posições.
Gledson Meireles.