segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Piper e o anti-calvinismo de Chesterton

John Piper disse que Chesterton não o desencoraja de ser calvinista. Por que o calvinista lê Chesterton e não se sente desencorajado? Por que John Piper sente que o melhor que Chesterton disse diz respeito ao calvinismo que o mesmo não conheceu?

Por que isso acontece? Por que pessoas enlouquecem quando levam as afirmações calvinistas até o último nível, segundo exemplo dado por Chesterton, enquanto que calvinistas praticamente concordam com os resultados dos raciocínios lógicos de sua leitura bíblica e ficam serenos e felizes com eles? Tudo isso está respondido nos artigos sobre a doutrina reformada, neste blog.

Piper afirma que o calvinismo é a maior árvore da Elfolândia, “o bastante para fazer com que todos os ramos paradoxais da Bíblia ganhem vida – e sacudirem de alegria na claridade da soberania de Deus”.

E quanto ao livre-arbítrio, suas palavras são essas: “a estranha e rija suposição de que, sem o direito à autodeterminação última”. A questão do livre-arbítrio está estudada com enorme precisão e profundidade nos artigos citados, capacitando o leitor a conhecer os motivos por que o calvinismo está equivocado e o porquê ele ainda convence as pessoas, como convence John Piper.

Para Piper, falando do calvinismo, “Esta é a árvore onde todos os ramos de todas as verdades que os homens têm tentado separar se desenvolvem.

E afirma que os calvinistas “não são regidos pela lógica, mas pela Bíblia”. Essa é também uma afirmação que é refutada nos artigos, quando a lógica calvinista é vista nos seu escrutínio bíblico, na exegese reformada, e analisada segundo a própria Bíblia. É onde o reformado fica em um beco sem saída.

Piper acredita que somente os calvinistas mantêm intactos e acolhe “todos” os “paradoxos” bíblicos. Nos artigos o leitor também verá o que é paradoxo e o que é contradição. E poderá ver o que a doutrina católica ensina sobre isso.

Piper exemplifica sobre o amor de Deus e a predestinação, afirmando que os não calvinistas apegam-se ao amor e rejeitam a predestinação, ou vão a favor da escolha humana e contra o governo de Deus, adotam a resistência humana e rejeitam a graça irresistível.

Por fim, podemos afirma que os católicos creem nos mistérios. Mas, o que são mistérios, e onde os mistérios estão? Quem ler os artigos sobre a doutrina católica verá que todas essas críticas de Piper não atingen a doutrina católica. Os católicos creem no amor de Deus e na predestinação, na liberdade real e no governo total de Deus, na resistência humana e na graça que resiste etc, etc. Com isso pode ser? Leiam os artigos!!! Isso não pode ser explicado em poucas palavras. Por caridade, tenham paciência em ler os textos.

Ainda, Piper diz: “Nós não ajustamos as categorias emblemáticas da Escritura para que caibam na razão humana.” Isso é mostrado nos artigos, e o que isso quer dizer, a que isso leva, e qual o problema do que está nessa afirmação.

As categorias que Piper diz que o calvinismo tenta criar na mente humana, como trabalho de Deus na mente, são essas: Deus governa e controla tudo e não peca, continuando santo. Deus governa todos os passos das pessoas e elas são responsáveis e serão punidas se não crerem em Cristo, todos estão mortos e não podem ir a Cristo e são responsáveis por vir a Cristo e serão punidos caso não forem, e etc. Tudo isso é estudado nos artigos que analisam a doutrina reformada. Isso é explicado nos artigos, caros leitores!

Mas, enfim, entendemos que os reformados vivem bem com sua doutrina, a menos que tentem desfazer-se dos seus problemas, como o estudo contido aqui aponta.

Gledson Meireles.

Com base no artigo de John Piper, em: https://www.desiringgod.org/articles/the-sovereign-god-of-elfland.

 

 

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