Há castigo ou recompensa no Sheol?
A ideia de que o sheol é apenas “pó da terra”, sepultura
universal, algo físico, se dá apenas porque o termo às vezes está ligado ao túmulo,
e parece harmonizar-se com o que se diz literalmente dos mortos, ou seja, que não
podem mais nada fazer e deixam de existir na terra. No entanto, há passagens,
como a de 1 Samuel 28, 15, que mostram a noção que os antigos judeus tinham do sheol, o que concorda que de fato todos
os mortos estão no sheol, o que não
pode ser túmulo individual, e que os mortos lá estão em repouso, o que parece
com o que ocorre na sepultura, e que sua localização é embaixo da terra, mas
contradiz a posição mortalista de que os mortos deixam de existir.
A passagem é a seguinte: “Por que me incomodaste, fazendo-me subir
aqui?”. Aqueles que criam na evocação dos mortos sabiam que a alma existia,
e esses eram todos os israelitas, de forma que o rei Saul havia promulgado lei
proibindo evocação dos mortos. Os judeus criam que as almas estavam conscientes,
que habitavam o sheol embaixo da
terra e que poderiam voltar à terra, aparecendo aos vivos. Tudo isso é o mesmo
que está pressuposto em todas as passagens que falam do sheol, e está de acordo com a doutrina da Bíblia inteira.
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