Obviamente não se pode refutar um enorme artigo como o referido no título com apenas poucas palavras como aqui será feito.
O que se pode, porém, é por o(a) leitor(a) em alerta para que busque mais bases bíblicas para as doutrinas que acredita.
Então, a passagem de 1 Tessalonicenses 1, 8-9 é uma das maiores provas da realidade do inferno como punição eterna, e não temporária. De fato, está escrito, no versículo 9, que: "Eles sofrerão como castigo a perdição eterna, longe da face do Senhor e da sua suprema glória". Se estarão longe de Deus é porque continuarão a existir, e por isso essa perdição eterna é realmente interminável.
Portanto, isso não soa como aniquilacionismo, mas que os réprobos contintuam a existir longe da presença graciosa de Deus, como punição para os seus pecados.
O mesmo está no Salmo 73, 20, onde é comparada a perdição dos ímpios a um sonho quando se acorda:
“Como de um sonho ao se despertar, Senhor, levantando-vos, desprezais a sombra deles”.
Ao invés da tradução apresentada no artigo “tu os farás desaparecer”, temos “desprezais a sombra deles”, ou seja, a forma deles, onde a versão Almeida Corrigida Fiel traz: “desprezarás a aparência deles”, o que tem referência à alma, ou mesmo à sua existência.
Ser desprezado por Deus é estar na infelicidade, que é encontrada somente em Deus. Não é necessariamente uma referência ao sonho que para de existir ao acordar o sonhador, como se isso fosse a realidade do destino dos ímpios.
Na verdade, como um sonho é desprezado
e esquecido, assim o Senhor desprezará a sombra dos ímpios. Não se fala aqui de
extinção, aniquilação, e por isso o texto não serve de prova para o aniquilacionismo. É apenas
início de conversa.
Gledson Meireles.
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