Os primeiros cristãos, dos tempos apostólicos, viviam conforme a fé em Jesus Cristo, o Salvador. Para isso, precisavam mudar de vida, adotar nova postura diante de tantas coisas, e crer em muitos ensinamentos que antes não conheciam e não criam.
Podemos afirmar que os cristãos criam em Jesus, e por isso, em primeiro lugar, criam naqueles que anunciavam a Palavra do Evangelho como verdadeiras testemunhas de Jesus, e tinham suas palavras como inspiradas por Deus, como verdadeiros servos de Deus, ministros de Cristo. Por isso, não é exagero afirmar que os primeiros cristãos criam nos apóstolos, porque eram eles os anunciadores da Palavra da vida, do evangelho cristão.
Assim, é nesse sentido que cremos nas autoridades da Igreja, por serem os representantes de Jesus. Do mesmo modo, pode-se afirmar que naturalmente o cristão deveria aceitar a mensagem pregada por São Pedro, São João, São Tiago, São Paulo e etc. Para ser cristão devia crer nos apóstolos.
Nos dias de hoje, transpondo essa mesma realidade, devemos crer nas autoridades que continuam a anunciar o evangelho, no ministério do papa e dos bispos, que são os que continuam a missão iniciada pelos apóstolos. Por tudo isso, a fé em Jesus exige o pertencimento à Igreja e a submissão às autoridades estabelecidas, no espírito do serviço. No entanto, não se confunde o Autor da Fé, Jesus Cristo, com sua obra, a Igreja. Cremos no anúncio da verdade feito pela Igreja por causa de Cristo.
Dessa forma, quando alguém disser que para ser católico é preciso crer no papa, e que isso é crer em homens, e que os outros cristãos não possuem figura alguma humana em que devem crer, e que isso seria uma característica de "seita", deve-se responder conforme acima. É o começo da resposta, o suficiente talvez para boa reflexão.
A Paz de Cristo.
Gledson Meireles.
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