Características
problemáticas na sua origem. A origem da Igreja Assembleia de
Deus é mais um exemplo da ação do espírito sectário, um paradoxo que depõe
contra a natureza inerente do Cristianismo. Esse fato dá-se pela forma em que ocorreu
o nascimento da denominação: uma união de pastores de várias igrejas, nos
Estados Unidos, forma uma nova denominação. Aquilo que parecia um lampejo de
unidade torna-se mais um exemplo de sectarismo.
De fato, não contribuiu
para a união de denominações, mas constituiu o aparecimento de mais uma. E,
ainda, uma denominação que esfacelou-se com o tempo.
No Brasil, a história
dessa denominação está ligada aos nomes de dois missionários suecos. Daniel
Berg e Gunnar Vingren eram batistas, e continuaram na mesma denominação em
terras brasileiras. No entanto, a doutrina do novo batismo e das línguas
estranhas logo causou estranheza para a Igreja Batista, à qual pertenciam. Tal
fenômeno, pelo que consta, iniciou-se com William Joseph Seymon, na Rua Azuza,
em Los Angeles, em 1906. Em 1910 chegaram ao Brasil, e em 1911 fundaram a
Missão da Fé Apostólica. Daniel e Gunnar foram desligados da Igreja Batista, ou
seja, sofreram o que se pode chamar de excomunhão daquela denominação. Em 1918,
aquela Missão da Fé Apostólica passou a ser chamada de Assembleia de Deus.
Uma das doutrinas
pregadas pela Assembleia de Deus diz respeito a “a atualidade do Batismo no
Espírito Santo e dos dons espirituais.” O surgimento da denominação foi no ano
de 1914, nos Estados Unidos, quando pastores uniram-se em Assembleia.
A CGADB tornou-se em
1946 um órgão representante da Igreja Assembleia de Deus perante as autoridades
governamentais do Brasil. Dos seus objetivos, esses são simplesmente
interessantes: “promover a união e
incentivar o progresso moral e espiritual das Assembleias de Deus; manter e
propugnar o desenvolvimento da Casa Publicadora das Assembleias de Deus”
(...) “Nenhuma Assembleia de Deus poderá
viver isoladamente, sendo obrigatória a interligação das Assembleias de Deus no
Brasil, com a finalidade de determinar a responsabilidade perante a Convenção
Geral e perante as autoridades constituídas”. Portanto, busca-se unidade. E
procurar-se melhorar o povo moral e espiritualmente. Mas, sempre surgem
divisões. Embora Daniel e Gunnar não tivessem intenção de dividir a
denominação, suas doutrinas foram consideradas heréticas e os mesmos foram
expulsos da Igreja Batista.
Pelos
frutos se conhece a árvore: Que os homens são pecadores,
falhos, e fracos, não é novidade alguma. No entanto, para aqueles que ufanam-se
para todos os cantos serem iluminados pelo Espírito Santo, e pregadores da
Palavra de Deus, e iniciadores de movimentos, e fundadores de igrejas,
missionários, e tantos outros atributos, uma vez que esses vivam em pecado e
cometam escândalos que caracterizam suas vidas, são fatos que provam a origem
humana de suas reivindicações. Os “grosseiros pecados” que teimaram em
acalentar, e a vida em constante afundamento nesses pecados, é uma lástima.
David Cloud afirma que
Oral Roberts afirmava ter visões de Jesus, e que era orientado quanto à sua
obra. A obra que, mais tarde, foi à falência. Jim Bakker, preso em 1989, vivia
em tanto luxo que até a casa do cachorro tinha ar condicionado. Cometeu
adultério com Jéssica Hahn, secretária da igreja.
E os membros da
Assembleia de Deus possuem passado de heresias segundo a ótica dos próprios
protestantes. Afirmar que uma pessoa morreu, foi ao inferno, e ressuscitou
“convertida” é uma das heresias mais patentes. (Segundo o autor, a publicação
foi feita em edição oficial. Carta da Rússia, publicação de A SEARA, n. 172, de
Julho de 1979, ano XXIII, páginas 10 e 11, pela CPAD.) Essa doutrina não é
ensinada pela denominação, mas o fato publicado traz esse ensino, inculcando
tal heresia nos leitores, por fonte oficial.
Laurence Anson Justice
é formado pela Universidade Batista de Oklahoma e pelo Seminário Teológico
Batista do Sudoeste, é autor do livrinho: Uma Igreja deve abraçar o
Pentecostalismo¿ O pastor Laurence afirma que as igrejas batistas que
denominam-se pentecostais são desonestas, por não serem batistas e afirmarem
ser. Além de outras atitudes graves.
Charles Fox Parham.
Pastor pentecostal, falava em línguas e pregava muito. Segundo informações
insuspeitas, pois são protestantes, os pastor Parham era racista, violentou
sexualmente um garoto. Acreditava que os seguidores de Cristo não deviam ter
doenças. O próprio Parham ficou doente várias vezes, o que impossibilitava suas
viagens e pregações. Por exemplo, ficou doente de dezembro de 1904 a fevereiro
de 1905 (conforme livre: “"Fields White Unto Harvest, página 94,
autor:James Goff Jr.” Certa vez, orou sobre um lenço e
vendia cópias idênticas do mesmo, a alto custo, pelo correio. Pelo que consta,
seu racismo durou toda a sua vida.
Esse homem foi o
iniciador do movimento pentecostal. Pregava cura, libertação, os vários dons do
Espírito Santo, e liderava igrejas. Era responsável pela vida espiritual de
milhares de pessoas. Sua vida possui elementos de uma inspiração não condizente
com o Espírito Santo, pecados que contrariam uma iluminação e qualquer
aprovação de Deus para liderar uma obra como a que encabeçava.
Sobre Aimee McPherson,
é dito: “Aimee Mc Pherson, era histérica, nervosa, negligente, preguiçosa.
Além de tudo, traiu o seu infeliz marido.” Tinhas vários amantes. E sua
obra de pregação prosseguia, crescendo o número de seguidores. Também bebia
muito e participava de festas, e dançava. Casou-se várias vezes, experimentando
o divórcio. Agrediu fisicamente a própria mãe. Morreu de overdose em 1944.
Informações de Robert Barth.
O pastor Allen era
alcoólatra, batia na mulher, foi preso em 1955 por dirigir bêbado, em tempo de
retiro espiritual.
Efeitos do
Pentecostalismo: os pentecostais consideram obra de
Deus o crescimento espantoso de sua denominação. Acreditam que os milagres que
se vêem têm a mão do Senhor. No entanto, encontram-se divisões costumeiras na
denominação. E explicações naturais são compreensíveis diante da expansão dos
pentecostais: pouca formação. Cada membro mais influente e “batizado no
Espírito Santo”, como poderia ser dito, e que tenha revelações, já é um
potencial iniciador de novo ministério, sem muitas barreiras. Assim, é notável
o número de igrejas que espalham-se em tantos lugares. Há mesmo aqueles líderes
que, para justificarem sua pouca formação, são contrários aos estudos
teológicos.
No entanto, a
denominação Assembleia de Deus possui cultos de doutrina, publicações para estudos
sérios entre os seus membros, como a promoção de revistas trimestrais que
auxiliam esses estudos.
Visões:
os pentecostais vivem de visões. Muitas vezes, os líderes inculcam como
“Palavra de Deus” os sentimentos que surgem nos membros. Não raro,
informalmente, aquelas experiências são tidas como revelações diretas de Deus
ao crente. O subjetivismo é enormemente ressaltado.
Cultos:
é dito que nas reuniões pentecostais há ênfase nas experiências e testemunhos
dos crentes. A pregação não poucas vezes tem um verso bíblico como ponto de
partida, e o pastor discorre contando experiências, fornecendo exemplos
práticos, (também é comum usar de humor), etc., chegando a esquecer-se daquilo
que a passagem realmente expressa.
Os pentecostais
enfatizam os dons e a experiência pessoal. Há quem afirme abertamente não
discutir doutrina, nem “falar de religião”, mas apenas anunciar o poder
salvador e a benção de cura proporcionados por Jesus Cristo. No entanto, o que
concomitante a isso fazem, por exemplo, ao falar aos católicos, constitui em pura
e basicamente pôr-se a atacar doutrinas cristãs católicas e fazer convites para
os cultos nas igrejas pentecostais.
Antropocentrismo:
Obviamente nenhum pentecostal concordará com isso. Os cultos teriam o Nome de
Jesus como centro. Porém, sob essa aparente realidade, há um serviço ao homem,
à libertação, à cura, ao auxílio para a prosperidade e etc. As músicas revelam
isso. Um cântico católico diz: “Na beleza do que vemos, Deus nos fala ao
coração, tudo canta: “Deus é grande, Deus é bom e Deus é Pai, É Seu Filho Jesus
Cristo que nos une pelo Amor, LOUVEMOS AO SENHOR.”
Os pentecostais, ou
neo-pentecostais, ao que parece, costumam cantá-lo assim: “Na beleza do que
vemos, Deus nos fala ao coração, tudo canta: “Deus é grande, Deus é bom e Deus
é Pai, É Seu Filho Jesus Cristo que nos une pelo Amor, VENCEMOS EM JESUS.”
É natural que nessas
palavras não contem um erro intrínseco, mas revelam a mudança de tônica entre a
doutrina cristã católica e a doutrina pentecostal. O louvor a Deus como base de
todo o cântico foi substituído pelo direcionamento à experiência dos crentes,
para suas vidas em Jesus. O interesse em viver a experiência, também, de
sucesso material certamente é ressaltado aí. É sutil, mas diferente da ênfase
cristã católica.
Um protestante batista
escreveu: “Amado leitor, quando Deus for justamente exaltado e o homem
humilhado, você não terá o Pentecostalismo em sua igreja”. Existem pentecostais
reformados que se esforçam para manter o centro doutrina em Cristo. Embora
vivam uma fé que em sua natureza possui elementos contraditórios, visto que as
duas tradições (reformada e pentecostal) possuem ênfases e características
distintas, é comum nos dias de hoje homens viverem uma contradição sem a
perceber. Enfim, Laurence oferece antídotos da Palavra de Deus contra as
investidas pentecostais, e chama o Pentecostalismo de “grande erro”.
Sendo assim, as raízes
do pentecostalismo são bastante frágeis, segundo consta na obra de Dalton C.
Rocha. Se alguém dissesse que os pecados dos membros não afetariam a veracidade
da causa do Senhor, poderia ser dito que Deus nunca levantou homens que não tornasse
santos para iniciar Sua obra. Essas pessoas, citadas, não eram membros de
alguma igreja, mas líderes, expoentes iniciadores de uma obra. Por eles estava
originando-se um movimento espiritual. A fonte deveria ser bastante diversa, de
acordo com os princípios bíblicos.
http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/QEstranhosPastoresPentecostais-DCRocha.htm